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Tribunal de Contas aponta superfaturamento

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A bilionária reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 foi superfaturada. Isso é o que aponta um relatório do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) sobre a obra. Segundo o órgão de fiscalização, o governo do Rio comprometeu-se a pagar às construtoras R$ 67,3 milhões a mais do que deveria por causa da reforma.


O valor do superfaturamento verificado pelo TCE foi divulgado no sábado pela coluna Radar, da revista “Veja”. Na noite desta terça-feira, o UOL Esporte teve acesso ao relatório do órgão.


O extenso documento também aponta uma série de falhas na reforma do estádio. A obra, segundo o TCE, apresentou problemas em seu acabamento em inspeções feitas dias antes da Copa das Confederações, que aconteceu em junho do ano passado.

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A instalação de grades para separação de torcidas no estádio também estaria atrapalhando a visão de torcedores, segundo o TCE. A obstrução desrespeita às normas dos estádios da Copa.


O resultado da fiscalização do TCE já foi encaminhada à Secretaria de Obras e a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Junto com a inspeção, o TCE determina que o governo não pague os R$ 67,3 milhões das contas irregulares às construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez.


As empresas compõem o Consórcio Maracanã Rio 2014. O grupo foi o responsável pela reforma do Maracanã. Ele venceu uma licitação promovida pelo governo do Rio em 2010.


Na licitação, o consórcio comprometeu a reforma o Maracanã por R$ 705 milhões. Toda a adequação do estádio para o Mundial custou cerca de R$ 1,2 bilhão. O valor não leva em conta obras no entorno do estádio pagas pela Prefeitura do Rio.


 


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