Equipes do Exército, Marinha e Força Aérea estão desde o dia 3 de novembro e prosseguem até o dia 11 em diversas aldeias indígenas do Acre garantindo serviços de saúde para cerca de 8 mil nativos.
Os atendimentos contam 120 profissionais, sendo 30 de saúde: 14 do Exército, 11 da Força Aérea e 5 da Marinha, oriundos de Organizações Militares de todo o Brasil. A equipe conta com ginecologistas, endocrinologistas, pediatras, gastroenterologistas, veterinários e radiologistas, além de dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de veterinária.
Além das consultas, os indígenas são atendidos com testes para a Covid-19, cerca de três toneladas de medicamentos e insumos, como Equipamento de Proteção Individual (EPIs), álcool em gel 70%.
O 61° Batalhão de Infantaria e Selva – 61 BIS, atua na ação. A base de Cruzeiro do Sul apoia os atendimentos nas comunidades indígenas localizadas em Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima.
A logística da operação no Alto Juruá conta com 2 aviões, 2 helicópteros, 10 viaturas e cerca de 120 militares do 61º BIS, além de agentes da SESAI, voltados para o atendimento de aproximadamente 8 mil indígenas.
A Operação é desenvolvida pelos Ministério da Defesa e da Saúde, por intermédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI “e visam o esforço coordenado para o atingimento do objetivo precípuo de mitigar os efeitos do COVID-19 nas regiões indígenas do Vale do Juruá, que vem tendo dificuldade no acesso ao atendimento médico-hospitalar especializado, desde o inicio da pandemia”.
Duas bases militares na ação
A Base de Cruzeiro do Sul apoia os atendimentos nas comunidades indígenas dos municípios de Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima. A ação ocorre na mesorregião do Alto Juruá, em coordenação com o Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Juruá (DSEI-ARJ).
Já a Base de Feijó apoia os atendimentos nas Comunidades Indígenas nos municípios de Tarauacá, Jordão e Feijó.