A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional se reuniu com o Ministro da justiça José Eduardo Cardozo, na tarde de ontem, e, por mais de duas horas os principais problemas dos Estados da Amazônia foram colocados à mesa. A reunião foi solicitada pelo presidente da Comissão da Amazônia, deputado Gladson Cameli (PP-AC) que reivindicou, inclusive, entre outros pontos, a instalação da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Estado do Acre.
Gladson esclareceu ao ministro que com relação às necessidades que envolvem a Polícia rodoviária Federal, o Acre vive dependente do Estado de Rondônia, já que a Superintendência da PRF só está instalada em Porto Velho e todas as decisões sobre a BR 364 tem que ser tomadas em Rondônia.
O ministro convidou para o encontro com os parlamentares da Amazônia, além dos seus assessores diretos, o Diretor Geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra; Superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento; Secretária Nacional de Políticas Anti-drogas, Paulina Duarte e Oslain Campos, diretor da Polícia Federal.
José Eduardo Cardozo esclareceu vários pontos questionados pelos parlamentares sobre a questão de segurança nas áreas de fronteira, enumerando alguns programas que estão em andamento e outros que serão deflagrados ainda esse ano. Um dos principais programas voltados ao combate do narcotráfico e contrabando de armas, segundo o ministro, é o Plano de Fronteiras que tem seu foco, principalmente voltado para a Amazônia. Esse é um plano conjunto entre o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa e que já tem várias ações desenvolvidas.
Acompanhando o presidente da Comissão da Amazônia, Gladson Cameli (Acre), estiveram também presentes na reunião os deputados federais Neri Geller (Mato Grosso); Paulo Quartiero (Roraima); Marinha Raupp (Rondônia); Janete Capiberibe (Amapá); Padre Ton (Rondônia); Raul Lima (Roraima) e Praciano (Amazonas).
As reivindicações dos parlamentares variaram desde uma reavaliação da demarcação de terras indígenas, um olhar diferenciado para as ações governamentais para a Amazônia, programas específicos de combate ao tráfico de drogas, programas de recuperação de drogados, e a implantação do Pronasci nas áreas de fronteira.