O apresentado Washington Aquino denunciou em seu programa Cidade 5 – na TV 5 – repetidora da Band, que o projeto de piscicultura desenvolvido pela Secretaria de Estado de ExtensãoAgroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), pasta comandada por Lourival Marques (o Louro) existe “só fantasia”, no município de Porto Walter, no interior do Estado.
Segundo o jornalista, quase todas as cidades do Acre estariam incluídas no programa de construção de tanques de alevinagem, mas “infelizmente tem uma cidade no Acre, que os tanques estão sendo feitos só na fantasia, porque anunciaram que em Porto Walter, 30 tanques seriam construídos no programa. A última vez que fui lá disseram que 16 tanques estavam construídos”.
Aquino diz que só conhece um tanque dos 16 que foram edificados. “Os outros não se sabe o endereço, talvez tenham até sido construídos, não se sabe onde. O pessoal, na enxada, conseguiu construir oito tanques”, disse o apresentado ao mostrar fotografias da visita que fez à comunidade do Formigueiro, onde os produtores estariam fazendo os tanques sem ajuda daSeaprof.
O jornalista mostra várias fotografias de açudes que a barragem teria sido feita pelos próprios produtores, “madeira de um lado e de outro”, diz Aquino ao questionar que uma máquina teria sido enviada pela Seaprof ao município, mas o equipamento não estaria chegando aos locais que necessitam da intervenção da Seaprof, nas comunidades rurais do pequeno município.
Ele questiona ainda a falta de assistência técnica da Seaprof. “Os agricultores tentam sobreviver com algo honesto e sincero. Os alevinos são comprados em Cruzeiro do Sul. Eles compram dois mil para salvar mil. Não há apoio nem assistência da Seaprof em porto Walter”. Aquino diz ainda que o responsável da Seaprof não tem coragem de ir na comunidade do Formigueiro.
Sob o comando de Lourival Marques, a Seaorf tem sido lavo de constantes denúncias. Agricultores de Plácido de Castro denunciaram o sumiço de 25 toneladas de milho do silograneleiro do município. Eles denunciaram ainda que pessoas ligadas a pasta estariam cobrando pela utilização de máquinas de propriedade do governo do Acre, os gestores negam.
Veja a íntegra da denúncia:
