Mais uma vez, o retorno dos membros das forças de segurança – que estavam cedidos para outras instituições – aos seus locais de origem foi tema de embate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quinta-feira (20). O governo quer a presença desses profissionais para reforçar as ações de enfrentamento a criminalidade, cerca de 153 policiais militares que estavam estão cedidos podem apoiar o policiamento nas ruas.
A iniciativa em enviar um projeto de Lei que regulamenta essa cessão foi criticada pelo deputado Edvaldo Magalhães (PC do B). “Isso é um blefe. O governador não precisa de projeto de lei para colocar policial para trabalhar nas ruas. Quem autoriza que um policial seja cedido para outro lugar? É o governador. Basta que ele desautorize que o Policial Militar volte para o seu lugar de origem”, disse Magalhães.
Edvaldo afirmou ainda que há casos, como o do Judiciário, que é necessária a proteção policial. O parlamentar foi respondido pelo líder do governo na Aleac, Gerlen Diniz. Segundo o deputado da base, a intenção do governo é regulamentar a cessão de servidores para outros órgãos. “Respeito seu ponto de vista, mas acho injusta uma crítica agora quando o que queremos é regulamentar e resolver de uma vez por todas quando se trata de cessão de servidores estaduais”, disse.