Preocupada com a eliminação de criadouros e a diminuição do número de notificações de casos de dengue, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e a Vigilância Epidemiológica de Xapuri estão intensificando esforços para combater o mosquito Aedes aegypti.
Agentes de endemias e agentes comunitários de saúde, além de representantes de todas as secretarias municipais auxiliarão nas rondas domésticas em busca de objetos e locais que possam acumular água.
O trabalho em conjunto foi definido em uma reunião realizada recentemente para traçar um plano de combate ao mosquito e representa um esforço que deve contar com o apoio da população, segundo alerta Wagner Menezes, secretário municipal de Saúde.
“As pessoas não podem esperar os agentes irem às suas casas e realizarem a limpeza. É preciso haver uma conscientização de toda a comunidade para que as próprias pessoas cuidem dos seus quintais e eliminem os focos de mosquito”.
O gestor da pasta da Saúde diz ainda que basta que o morador faça uma busca atenta de “no máximo dez minutos” por toda a casa e terreno, duas vezes por semana, para garantir que sua residência esteja livre de objetos e locais que acumulem água.
“Mesmo assim vale lembrar que o uso de repelentes é importante, ao menos três vezes por dia”, completou.
Os casos de dengue notificados até o mês de novembro do ano passado eram mais que três vezes os noticiados no município no mesmo período do ano passado.
Em 2018, Xapuri teve notificados até novembro 136 casos de dengue. Em 2019, até novembro, foram 436, dos quais 391 foram confirmados, segundo informações da coordenação de Ações Básicas em Saúde da Semusa.
Os bairros mais afetados em Xapuri são o Pantanal e o Laranjal, as regiões mais populosas da cidade.