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PIB do Acre cresceu 77,2% em quinze anos, mostra dados do IBGE

Mesmo com um crescimento de somente 0,2% em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) do Acre, no período de 2002/2017, cresceu a uma taxa média de 3,9% ao ano, ocupando a 6ª posição dentre os nove Estados que conseguiram fazer o PIB crescer no período. Na soma, o PIB acreano cresceu 77,2% em quinze anos, período que coincide com os governos da extinta Frente Popular do Acre no Estado.


“No Brasil, após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB voltou a crescer em volume: 1,3% em 2017 na comparação com 2016. Já no período 2002/2017 a variação em volume acumulada do Brasil foi de 42,5%, com uma média anual de 2,4% ao ano”, informa o economista Orlando Sabino, do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre.


Os dados foram publicados nesta quinta-feira (14) pelo IBGE estão sendo avaliados pela equipe técnica do Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre.


O IBGE estima em R$14. 271.000.000,00 o PIB do Acre, 23º no ranking de valor nominal. Os salários tem grande peso na composição da riqueza acreana. No Norte, a participação da remuneração de empregados também foi mais expressiva em Roraima (60,3%); Acre (54,5%); e Amapá (55,1%), estados caracterizados pela baixa participação no PIB nacional e pelo peso relativamente alto da atividade de Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social em suas economias.


O Nordeste, que ao longo da série detinha o maior peso da remuneração dos empregados no PIB, saiu de 47,3% em 2016 para 46,8% em 2017, foi superado pelo Centro-Oeste (47,0%). No Piauí, Paraíba e Sergipe, o valor relativo da remuneração de empregados foi superior a 50%, o que se justifica em grande medida pelo peso da administração pública nestes estados.