A ausência do presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Francisco Djalma, ou de qualquer outro representante do poder judiciário na reunião promovida pelo governador Gladson Cameli no Palácio Rio Branco, para tratar do projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi sentida por todos os presentes. Os chefes do Ministério Público, Legislativo, Tribunal de Contas e Defensoria perceberam a situação, que rendeu alguns comentários nada amistosos nos corredores do gabinete do governador.
Oficialmente, a assessoria do Tribunal de Justiça informou que o presidente, junto com os demais desembargadores estavam participando de uma reunião do pleno administrativo do Tribunal de Justiça. Questionada o porquê de nenhum outro membro da magistratura não teria sido enviado a agenda do governador, a assessoria afirmou que poderia repassar apenas primeira informação da reunião no pleno. O ac24horas questionou o governador Gladson Cameli sobre a ausência do representante do TJ, que revelou que os magistrados o chamaram para uma reunião.
Nos corredores, a informação que circula é que os magistrados ficaram contrariados com a aprovação da alteração da LDO. Na quarta-feira, dia em que a lei foi aprovada na Assembleia, os deputados da base de oposição se reuniram com o presidente do TJ e o juiz auxiliar da presidência para tratar do assunto. Comenta-se nos corredores da Casa Civil que a estrutura do Judiciário seria a maior prejudicada com o limite de gasto.