A estratégias das Unidades Básicas de Saúde (UBS) são simples e eficientes. Oferecer à população os serviços básicos de saúde na própria região onde moram para facilitar o acesso e criar proximidade dos moradores do bairro com os profissionais que atendem no local.
O objetivo é que os serviços mais simples, como consultas ambulatoriais, medição de pressão arterial, curativos e vacinas, por exemplo, sejam todos realizados nos postos e centros de saúde como são popularmente conhecidas as UBS. Apenas os casos chamados de média e alta complexidade e os que apresentam risco de morte deveriam ser tratados no Pronto-Socorro e as UPA’S.
Só que um dos problemas da saúde pública é que a atenção básica não funciona como deveria. São exemplos simples, como o relatado por mães que moram no Conjunto Laélia Alcântara. Quem teve filho há pouco tempo ou já de certa idade que precisa vacinar seus bebês e procura a UBS do bairro, Mariano Gonzaga, volta sem o serviço. O motivo até parece piada. Falta de um vacinador.
“Muitas mães daqui do bairro não tem carro e muitas acabaram de ter seu filho e não conseguem ir e nem condições de pagar uma condução. O que adiante ter um posto de saúde, se não tem a pessoa pra vacinar. O que custava se sabiam que a pessoal ia tirar férias colocar outra no lugar?”, questiona uma mãe.
Consultada pelo ac24horas, a resposta da Secretaria Municipal de Saúde foi apenas de que a vacinadora está cumprindo dias de férias e que até o próximo dia 26 de setembro não há o serviço de vacina e informa que a Unidade Básica de Saúde mais próxima é a Rosângela Pimentel, localizada no Calafate.