Durou apenas dois dias a greve na saúde pública estadual. Além da decisão da Desembargadora do Tribunal de Justiça, Denise Bonfim, que havia determinado a volta ao trabalho dos grevistas, os avanços na negociação entre sindicatos e o Governo do Estado deram ao movimento de greve.
De acordo com publicação na página de notícias do governo acreano na internet, após mais de oito horas de negociações, foi decidido pelo fim da greve.
Pelo menos três pontos principais foram discutidos pelo Governo do Estado e pelos sindicatos para que a paralisação fosse suspensa. Entre eles, a ‘etapa alimentação’, uma espécie de complementação de R$ 350 sobre os salários dos servidores, e cuja viabilidade será analisada pela equipe econômica do Governo do Estado e apresentada à categoria na próxima quinta-feira, 19, com a presença do governador Gladson Cameli que já vai ter retornado da Europa, onde cumpre agenda.
O segundo ponto de consonância entre estado e trabalhadores é quanto ao início da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, o PCCR, permitindo ascensão de carreira e progressão salarial aos servidores.
O terceiro é a regularização do programa Pró-Saúde, que emprega mais de 800 trabalhadores na pasta.
Vale ressaltar que os três pontos não atendem uma das principais reclamações dos servidores que é a suposta falta de condições de trabalho nas unidades de saúde.
Pelo menos 17 presidentes de sindicatos e diretores sindicais participaram da reunião, na Casa Civil. Também se fizeram presentes o deputado Luis Tchê, líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, o também deputado Jenilson Leite e o procurador adjunto do Estado do Acre, Leonardo Cesário Rosas.
Ao final, todos assinaram uma ata de compromisso com os pontos debatidos.
Uma assembleia, às 9 horas da manhã, na Maternidade Bárbara Heliodora deve oficializar o fim da greve.
Com informações da Agência de Notícias do Acre