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Acre aposta em seringais plantados para retomar liderança na borracha

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O governo do Acre investirá nos próximos anos em políticas de implementação de seringais plantados para retomar a liderança nacional da produção de borracha. Após ser potência mundial na extração de látex na primeira metade do século passado, o Acre entrou em decadência após avanços nos métodos de produção com a implantação de seringueiras em outras partes do mundo e do Brasil, o que ampliou a eficiência da produção e reduziu os danos causados pela exploração na floresta. 


Seringais plantados em São Paulo tornam o Estado o maior produtor nacional. De olho num mercado crescente, o Acre quer criar seu “terceiro ciclo da borracha” apostando nos seringais artificiais, e também na sua floresta nativa detentora de seringueiras capazes de suprir a demanda. 


Uma grande usina de beneficiamento da borracha está sendo construída em Sena Madureira pela Cooperacre, cooperativa que reúne trabalhadores rurais que ainda apostam no extrativismo como fonte de sobrevivência. 

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A meta do governo Sebastião Viana (PT) é plantar 10.000 hectares de seringa e processar 176 toneladas por mês. Dados da Separof apontam que mais de 3.000 hectares já estão plantados. Uma das regiões onde mais se concentra a produção é Xapuri por conta da venda certa da produção para a fábrica de preservativos Natex. 


“O Acre já deu os passos necessários para se tornar mais uma vez um grande produtor de borracha. Milhares de famílias já estão fazendo seus plantios de seringais. O diferencial dessa vez é que estaremos investindo não somente nos seringais nativos, mas, principalmente, nos de plantio”, afirma o secretário Edvaldo Magalhães (Desenvolvimento e Indústria).  


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