Por causa das chuvas dos últimos dias, é visível a diminuição da fumaça causada pelas queimadas em Cruzeiro do Sul.
Nas duas primeiras semanas de agosto, o cenário ficou desolador e o Corpo de Bombeiros, recebeu cerca de 40 chamadas para apagar queimadas urbanas e rurais no município.
O comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Oliveira, acredita que a atuação da equipe multidisciplinar composta por membros dos Bombeiros, Ministério Público, SEMA e Defesa Civil, que orienta e também notifica e autua os infratores, é importante para o controle da situação.
Segundo o chefe do IMAC no Vale do Juruá, Levy Bezerra, no momento, Mâncio Lima, é a cidade com maior número de focos de queimadas na região.
O quadro segue preocupante em todo o Juruá porque é em setembro, quando as chuvas são ainda mais raras, que os agricultores intensificam as queimadas no preparo da terra para os novos plantios e os criadores expandem os pastos. É hábito local fazer queimadas no dia 7 de setembro.
Fiscalização só depois da Expojuruá
Como o escritório do Imac de Cruzeiro do Sul só conta com quatro técnicos, equipes do Imac de Rio Branco chegarão a Cruzeiro depois da Expojuruá, com objetivo de ampliar a fiscalização ambiental. “Com o reforço vamos expandir nossa atuação em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves”, cita Levy.
A Expojuruà será realizada de 29 de agosto a 1° de setembro.
Números – Segundo dados da secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, em todo o Acre, o número de queimadas cresceu quase 200 % com relação ao ano passado. Se a análise for feita só de agosto, o aumento é de mais de 400%.
De janeiro a 22 de agosto do ano passado, foram registradas 852 queimadas no Acre. Número que saltou para 2.498 entre janeiro até 20 de agosto deste ano. Aumento de mais de 190%.
Em Cruzeiro do Sul até o dia 12 de agosto, o Corpo de Bombeiros havia registrado 36 chamadas para apagar focos de queimadas urbanas e rurais. No mesmo período do ano passado, foram apenas 4.