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Gladson confirma saída de Oscar Abrantes e Lúcio Brasil; Thiago Caetano está sob observação

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A partir desta semana o governador Gladson Cameli (Progressistas) começa a fazer um novo reajuste em sua equipe justificando que muitos nomeados estão fora da linha de atuação que ele determinou e chegam a atrapalhar a gestão. Pelo menos foi o que deu a entender em uma conversa com o ac24horas neste final de semana.


A maior reclamação é com relação ao advogado Oscar Abrantes Guedes, que ocupa o cargo de controlador-geral do Estado. Oscar foi indicação do conselheiro do TCE, Antonio Malheiro, e talvez pela força do padrinho tenha se excedido em algumas decisões. Entre as reclamações que chegaram ao governador está a de que o controlador-geral do Estado praticar abuso de autoridade.


“Isso não pode. Determinei que as medidas, mesmo que duras, devam ser feitas com respeito. Não cabe arrogância e nem abuso, por isso vou substituí-lo”, disse o governador sem revelar o nome do substituto.

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Os problemas na saúde também incomodam o governador. Ele desmente possível saída da secretária Mônica Kanaan Machado para a entrada do deputado José Bestene no cargo. “Não existe a menor possibilidade de eu trocar. A Mônica tem um papel a cumprir, que é me ajudar a solucionar os problemas da saúde e o Bestene eu preciso dele na assembleia”, justificou.


Cameli revelou que ainda esta semana estará tirando a superintendência da Fundação Hospitalar do comando de Lúcio Brasil: “O doutor Lúcio Brasil tá tendo dificuldade de fazer funcionar adequadamente os serviços de saúde que o Estado deve oferecer a população. Tenho recebido muitas reclamações, mas não é fácil achar a pessoa certa. Não posso mudar por mudar”, diz Gladson ao dizer que ainda analisa nomes para a pasta. Entre os avaliados está o médico Fabrício Lemos, a administradora Veruska Bezerra e um médico militar do Exército Brasileiro.


Ele desmentiu rumores de trocar o secretário de educação Mauro Sérgio, mas por outro lado deixou a entender que anda insatisfeito com o desempenho do secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano: “Não vou mexer, por enquanto, na Seinfra. Tive uma conversa com o Thiago e espero que ele se adeque às minhas exigências. Digamos que esteja sob vigilância”, brincou.


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