Os servidores efetivos da prefeitura de Manoel Urbano demitidos este ano cobram uma resposta da Justiça do Trabalho em relação ao julgamento na ação que julga a legalidade das demissões.
São cerca de 39 servidores que foram demitidos em três etapas (fevereiro, março e abril de 2019). Como justificativa, o prefeito de Manoel Urbano , Tanízio de Sá, alegou que as demissões foram necessárias para que o município se enquadrasse na Lei de Responsabilidade Fiscal, que delimita o percentual que o poder público pode gastar com pessoal.
Foram demitidos servidores com até 30 anos de serviço.
O que os servidores cobram agora é agilidade por parte da Vara da Justiça do Trabalho responsável pela região que compreende Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus na divulgação do resultado da ação que tenta invalidar as demissões.
Um dos demitidos é Luiz Castro, servidor aprovado em concurso público, após 24 anos de serviço prestado ao município. “Eu era servidor admitido desde de 1 de junho de 1995. Fiz e passei no primeiro concurso público que teve aqui em Manoel Urbano. O que queremos é que a Justiça do Trabalho nos dê uma resposta rápida sobre a ação que julga se foi ou não legal o prefeito demitir servidor aprovado em concurso público. Já tivemos duas audiências com a justiça em Sena Madureira. A informação era de que essa decisão saía no dia 24 de julho, depois passou para o dia 30 e até agora nada”, diz Luiz.
Os servidores querem uma resposta se voltam ou não aos seus postos de trabalho. “A gente precisa dessa decisão porque tem pai de família passando necessidade, são pessoas inclusive com depressão por causa dessa situação. Se a gente não voltar ao nosso trabalho, precisamos buscar os nossos direitos trabalhistas”, afirma.