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Acre terá “balaio de gato” nos palanques presidenciais

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O ano de 2014 promete apresentar mais uma daquelas saladas partidárias em torno dos palanques presidenciais. Ao se olhar a configuração dos palanques dos três principais candidatos ao Palácio do Planalto e como ela ficará nas Terras de Gálvez cada legenda destas coligações, vê-se a bagunça política institucionalizada no Acre.


Este “balaio de gato” pode ser o resultado da inexpressividade do Acre no cenário político nacional. Afinal, o que são pouco mais de 300 mil eleitores num universo de 130 milhões? Aqui o partido de Fulano pode estar com o de Beltrano que não há problema nenhum. Um voto a mais no Acre para Dilma, Aécio ou Eduardo não terá impacto capaz de decidir quem o próximo presidente do Brasil.


Vamos à análise:
1) 1) Dilma Rousseff: Com o PT dominando a política acreana há 16 anos, a presidente não terá dificuldades por aqui. Isso, contudo, não é a garantia de vitórias para ela, visto a derrota dela para José Serra (PSDB) em 2010. Os principais partidos da aliança de Dilma em Brasília no Acre formam a oposição. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vai apoiar o PSDB de Márcio Bittar e Aécio Neves. No mesmo sentido vai o PP e o PR. Enquanto em alguns Estados os peemedebistas farão campanha para Dilma, na terra dos irmãos Vianas estará ao lado dos tucanos. O único de aliado de peso que sobre é o PDT; depois vem o PTB e o PRB.

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2) 2) Aécio Neves: o senador mineiro tem alta probabilidade de ser o candidato de preferência dos acreanos. As últimas disputas mostram um retrospecto de vantagem dos presidenciáveis tucanos; foi na histórica Porto Acre que o paulista José Serra obteve a maior votação proporcional do país. Aécio terá uma base eleitoral bem arquitetada por Márcio Bittar; o candidato a presidente terá ao menos cinco partidos fortes: PSDB, PMDB, PP, PR e Solidariedade. A candidatura ao governo do DEM e PSD está perdida no quesito Planalto. A tendência, a considerar o viés oposicionista de ambos, é pedir voto para Aécio.


3) 3) Eduardo Campos: o pernambucano aliado de Marina Silva é o que enfrentará mais problemas no berço político da ex-ministra. Por aqui o PSB nunca cortará o cordão umbilical que o une ao PT. Os socialistas acreanos vão pedir voto para Dilma de dia e Eduardo na calada da noite para não desagradar aos donos de seus cargos comissionados. A Rede de Marina, esta coitada, está restrita a um pequeno grupo em Rio Branco. O novo aliado PPS está sob domínio e influência completa de Márcio Bittar. É a política acreana totalmente desconectada de Brasília, fazendo daqui um lugar único nos jogos eleitorais.


Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail: [email protected]


 


 


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