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Declaração de Tchê de que carreira de PM é “meteórica” gera mal estar com a base

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O deputado Luiz Tchê (PDT), líder do governo Gladson Cameli na Assembleia Legislativa, deu uma declaração na tribuna da casa nesta quarta-feira, 29, que causou mal estar na base governista.


O parlamentar retirou de pauta o Projeto de Lei Complementar (PLC), de autoria do executivo, alterando o tempo para que Policiais Militares em início de carreira sejam promovidos a Cabo e posteriormente a Sargento, mas afirmou que “tem um lado que a carreira da PM é meteórica, mais rápida do que alguns estados e até do exército. Um jovem que entra na PM com 20 anos, ele se aposente com 48 anos. Ai a previdência não aguente. A gente vai se deparar com isso”, disse o parlamentar.


A declaração de Tchê foi rebatida pelo deputado Cadmiel Bomfim (PSDB) que afirmou que 90% dos militares apoiaram a eleição de Gladson ao governo. “Quando chegou o projeto eu nao acreditei nisso. Eu me assustei. Eu não vi nada de projeto para mudar para os oficiais. Só vi isso atingindo os praças. Eu sei como é o trabalho dos PMs que estão na rua”, rebateu o deputado.

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Bomfim, que é sargento da Polícia Militar, afirmou que “meteórica é um oficial entrar como segundo tenente e depois de 15 anos chegar a ser coronel”.


“Eu tenho 19 anos de polícia, consegui sair segundo sargento. Ai um cara acha que é uma carreira meteórica”, disse Cadmiel alfinetando Tchê. Logo após a declaração do deputado tucano, Tchê tratou de pedir que a Mesa Diretora retirasse da taquigrafia a palavra “meteórica” e ressaltou o respeito que tem pela classe dos militares.


Tchê enfatizou ainda que tem que rever toda a carreira militar. “Tem que rever toda a carreira. Não pode daqui a alguns ter 2 mil sargentos e 200 praças”, argumentou.


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