O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa antes da votação da reforma administrativa proposta pelo governo, para lembrar da mudança de discurso do governador Gladson Cameli. “Nas eleições se falava de choque de gestão para sobreviver a crise. Um dia desse o governador reuniu a base e deu uma entrevista a imprensa dizendo que faria apenas um pequeno ajuste, mas vou provar aqui que o governo atual pode ter mais cargos que a gestão passada”, disse o parlamentar.
Além dos mais de 500 cargos que serão votadas nesta semana, Magalhães lembrou que só as empresas, autarquias e fundações do atual governo tem mais 675 cargos comissionados, que se somado com os 1.350 CECs, o Estado detêm mais de 2 mil CECs.
O comunista lembrou ainda de acordo com publicações no Diário Oficial sobre a criação de cargos na Colonacre, Codisacre, Acredata e Sanacre, empresas que estão em processo de liquidação. “ Criaram mais de 21 CECs na Colonacre e 66 funções gratificadas. Na Codisacre criaaram 17 CECs e 76 gratificações. Na Acredata foram 12 CECs e 72 FCs e na Sanacre foram 21 CECs e 150 funções gratificadas”, revelou.
Ao final, o deputado pediu que o governo revelasse quanto custa essa demanda de cargos.