Os dados do IBGE estimam que 35% dos acreanos em idade de trabalhar estejam desalentados -desistiram de procurar emprego. O dado é preocupante pois se soma à taxa de desemprego, acima dos 18%, divulgados nesta quinta-feira (18).
“A taxa de subutilização do primeiro trimestre foi a maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre, Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). Esse grupo reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos”, diz o IBGE, em nota.
As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). No primeiro trimestre de 2019, a taxa de subutilização do país foi de 25%, o que representa 28,3 milhões de pessoas, a maior da série iniciada em 2012.
As menores taxas de subutilização foram observadas em Santa Catarina (12,1%), Rio Grande do Sul (15,5%), Mato Grosso (16,5%), e Paraná (17,6%). Porém, com exceção do Rio Grande do Sul, em todos os outros as taxas foram as mais altas da série histórica.