Na reunião de hoje, com a presidência do PT, todos os presidentes de diretório municipal, quando o senador Anibal Diniz (PT) deverá defender o direito de ser candidato à reeleição, ele receberá um pedido nada agradável do grupo do PT que comanda o diretório regional, liderado pelo Nepomuceno: que renuncie em prol da unidade da FPA. Não deverá atender.
Último pedido
Como todo condenado tem direito a um último pedido, o senador Anibal Diniz (PT) quer levar sua candidatura para discussão no fórum da FPA, mesmo sabendo não ter o apoio da maioria.
Acordo nacional
O senador Jorge Viana (PT) ao que indica não vai insistir mais na candidatura de Anibal Diniz. Sabe que houve um acordo nacional pelo qual a vaga do Senado, no Acre, será do PCdoB.
Pressão grande
Na reunião da FPA deverá acontecer uma pressão muito grande para que o PCdoB não seja privilegiado com o Senado, sem dar a contrapartida de não ter candidato a deputado federal.
Privilégio inaceitável
Os dirigentes dos partidos nanicos alegam ter o PCdoB centenas de cargos de confiança, e não pode ser privilegiado, tendo um candidato a deputado federal, para concorrer com os demais.
“Não tem problema”
Para o deputado Eduardo Farias (PCdoB), seu partido não tem problema de enfrentar essa discussão. “Não abrimos quando a Perpétua era líder das pesquisas para a PMRB”? Indaga.
Sérias dificuldades
Tenho falado com deputados da base do governo, figuras de proa do PT, e todos achando que, o problema maior será unir o PT em torno da candidatura de Perpétua Almeida ao Senado.
Muito trabalho
Numa análise disso tudo, posso fechar dizendo que, será preciso muito trabalho, até entre deputados da base do governo para que a escolha da Perpétua não seja uma vitória de Pirro.
Nome preferido
Nem deputado Lira Moraes (PEN) nem Antonio Klemer (PSDC): o nome preferido entre os dirigentes do PCdoB para primeiro suplente da Perpétua Almeida é o do Pastor Rodson (PSDC).
Tom e Jerry
É como nos bastidores estão chamando os deputados Jamil Asfury (PEN) e Astério Moreira (PEN), por supostas turras. Puro boato. As relações entre ambos são muito amistosas.
Bancada do batom
A “bancada do batom” na Assembléia Legislativa está garantida para a próxima legislatura. As deputadas Antonia Sales (PMDB) e Maria Antonia (PROS) só perdem se houver um desastre.
Fechado com messias
O presidente do PROS, Roberto da Princesinha, não conte com o ex-prefeito Deda e a mulher, deputada Maria Antonia, para lhe apoiar a Federal. Apoiarão a candidatura de César Messias.
Desde o início
Manter o apoio à candidatura de César Messias (PSB) a Federal foi uma das exigências de Deda e Maria Antonia, para se filiarem no PROS, acordo com o aval do governador Tião Viana.
Tomar um rumo
O senador Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalon (DEM) fazem suas campanhas ao governo separados. O cômico nisso é que cada um crê que o outro vai desistir até o mês de junho.
Desiste todo mundo
Sérgio Petecão tem uma estratégia mirabolante: crê que Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalon (DEM) desistem. “Sou o único com coragem de enfrentar um forte Tião Viana”, argumenta.
Cabeças centradas
As cabeças mais centradas da oposição têm a certeza que não será páreo fácil bater Tião Viana. E estão certos. Tião está no governo, faz política como poucos e sabe usar o poder.
Mero stand by
Políticos que conversaram com Márcio Bittar ouviram dele que o PMDB só não indicará o candidato a vice na sua chapa se não quiser. Isso deixa o Henrique Afonso (PV) mero stand by.
Esperando Vagner Sales
O ex-deputado federal João Correia (PMDB) só se pronuncia sobre a eleição majoritária após a decisão do prefeito Vagner Sales (PMDB). “Até outro fato, é meu candidato ao governo”, diz.
Isso certo
Um ponto é certo, João Correia, em hipótese alguma apoiará a candidatura de Márcio Bittar.
Partido capitulado
Eugênio Leão Braga, um dos fundadores do PMDB, diz que vê com tristeza o papel exercido hoje pelo seu partido no cenário político do Acre. “O PMDB é um partido capitulado”, fala.
Não leva a nada
No sindicalismo se avança aos poucos nas conquistas. A direção do sindicato dos policiais civis já devia ter aprendido que, com radicalismo não se conquista nada e perde a categoria.
Pacote fechado
Como foi combinado na cúpula da FPA, no próximo dia 20, deverá ser anunciado que a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) será a candidata única ao Senado da coligação. Perpétua surge no contexto como a forma encontrada para não haver ruptura entre o PT e o PCdoB. Sua tarefa mais difícil começa a partir da data, convencer todo o PT a entrar na sua campanha. Uma candidatura majoritária ou tem apoio coeso ou naufraga.