Um dos principais líderes da oposição da Assembleia Legislativa, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou o grande expediente na Tribuna para comentar sobre as mudanças no primeiro escalão do governo na área de Segurança Pública, que culminou com a troca do secretário de Polícia Civil e do Comando da Policia Militar.
“Eu não sei todos estão com o mesmo sentimento. Os acontecimentos que culminaram com as decisões de ontem não são acontecimentos normais. Eu lembro que quando se completou os 100 dias de governo, os líderes se pronunciaram e afirmaram que era pouco tempo. Tudo bem que de fato é pouco tempo, mas não é normal o que vem ocorrendo no governo do Estado”, citou o comunista.
Magalhães lembrou das exonerações do Porta-Voz do governo, Rogério Wenceslau e sobre as afirmações enigmáticas de “ambientes insalubres”, citado pelo jornalista na época. Ele lembrou ainda sobre os erros nas nomeações para a Ageac e Acreprevidência. “Escolheram da pior forma possível”, disse.
O parlamentar lembrou ainda sobre a chamada bravata que assim que o novo governo assumisse, já se teria uma sensação de segurança. “É muito tempo para responder pela área, o crime mudou, mas é muito tempo para as mudanças na cúpula da segurança. O que está acontecendo: Isso é normal? Escolheram errado?”, alfinetou Magalhães sobre troca no comando da Segurança Pública.
Edvaldo lembrou ainda que o então secretário de planejamento, Raphael Bastos, foi demitido pelo telefone. “Tem uma inovação no governo na hora de trocar uma equipe de governo, uma método novo na nova política. Primeiro vaza, depois frita, e quando tiver bem tostadinho, troca. E quando é na hora de substituir não se tem coragem para olhar no caroço do olho. Não se tem coragem de dizer, manda recado. Esse método tá errado”, disse Magalhães que afirmou que para manter a boa convivência não comentaria a troca de líder do governo.
No momento em que Magalhães se pronunciava, Gerlen Diniz, que não é mais lider do governo, ria sem parar.