O Acre apresentou a maior queda no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 2016 e 2017. A redução, segundo o estudo realizado em parceria entre a Fundação João Pinheiro (FJP), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), foi de 0,010 pontos no período. Roraima (-0,006), Rio Grande do Norte (-0,005), São Paulo (-0,005), Distrito Federal (-0,004) e Pernambuco (-0,003) tiveram as principais quedas junto com o Acre.
A maior parte dos Estados seguiram avançando no desenvolvimento humano entre 2016 e 2017, mas seis estados apresentaram redução no IDHM.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) no Radar IDHM e a retração no Acre é explicada pela piora na renda da população. As maiores tendências de crescimento foram observadas no Amazonas (+0,017) e na Paraíba (+0,013). Os Estados tiveram crescimento de 2,4% e 1,8%, respectivamente. Em 2010, o IDHM do Acre era de 0,663, -médio -com apenas um município com índice baixo naquele período: Jordão. Nos dados atuais, o Acre tem 0,719 pontos no IDHM.
As disparidades interestaduais e regionais ainda são significativas: em 2017, o IDHM atingia 0,850 no Distrito Federal e 0,837 em São Paulo, mas alcançava somente 0,687 no Maranhão e 0,683 em Alagoas. Apenas no DF e nos estados do Sul e Sudeste, os valores do IDHM foram superiores à média do país.
As informações são disponibilizadas com o objetivo de estimular a concepção e a implementação de políticas públicas que contribuam para gerar avanços na realidade social e econômica do Brasil, com redução das desigualdades e ampliação das oportunidades de inclusão.
Apesar do recuo, o Acre é mostrado no mapa do desenvolvimento com IDHM ‘alto’.