A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Energisa foi abortada pelo governo do estado numa demonstração de força e organização política. Nove deputados da base de sustentação retiraram as assinaturas deixando a proposta com apenas cinco assinaturas da oposição (Edvaldo Magalhães e Jenilson Leite, do PCdoB, Fagner Calegário, do PV, Daniel Zen, do PT, e Roberto Duarte e Meire Serafim, ambos do MDB).
Para um dos líderes da oposição, Edvaldo Magalhães “o jogo ainda não acabou”. Já Roberto Duarte disse que, “em nada a CPI prejudicava o governo do estado como fez crer o líder do Executivo, deputado Gerlen Diniz (Progressista). A proposta da CPI é de autoria do deputado Jenilson Leite.
O líder do governo disse que a oposição vinha manobrando para prejudicar sim o governo Gladson Cameli com a CPI. “No momento em que a CPI pretende direcionar para o ICMS está claro que o objetivo é atingir o governo que acaba de começar”, afirmou. Para ele, a base de sustentação vai agir em bloco como deve realmente ser. Ele atribui a nova postura dos deputados governistas ao encontro do governador com os parlamentares na sexta-feira com a presença do coordenador político, ex-deputado Ney Amorim.