Menu

Pesquisar
Close this search box.

Avaliação dos 90 dias de Gladson divide deputados do Acre

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Sem dúvida, o principal assunto político da semana no Acre foram os números da pesquisa ac24horas/DataControl que trouxe a avaliação popular dos primeiros 90 dias da gestão de Gladson Cameli à frente do governo do Acre.


De acordo com o levantamento, 29,2% consideram a gestão atual como ótima/boa, e 24,8% como ruim ou péssima. Os mais críticos, 43,8% dos entrevistados acham que nada mudou em relação à questão da segurança e que na saúde o setor piorou 44,2% com relação à gestão de Sebastião Viana, do (PT). Mas o governador teve boa aceitação no quesito “despetizar”. De acordo com levantamento, 49% aprovam a medida adotada por ele.


LEIA MAIS:
>>> 
Só 29% dos riobranquenses consideram governo de Gladson ótimo/bom e 32% desaprovam seu jeito de governar 

Anúncio


>>>  Pesquisa mostra que maioria dos riobranquenses acredita que segurança e saúde pioraram


>>> Maioria dos acreanos da capital concordam com “despetização” no governo Cameli e apenas 26% aprovam secretariado


>>> População acredita que Gladson não tem liberdade para governar


Os números da pesquisa ac24horas/DataControl repercutiu entre os deputados na Assembleia Legislativa do Acre. Uns acham que é cedo para dizer se Gladson deu certo ou não e outros já decretam o insucesso do filho de Eládio.


Edvaldo Magalhães (PCdoB) – “Os números são uma indicação do humor da população nesse momento em relação ao governo. Reflete justamente aquilo que a gente sente no cotidiano. Um governo que não começou, que está batendo cabeça ainda com sua equipe nas diversas frentes. É um governo que está tendo dificuldades de ter uma equipe, porque optou pelo caminho do fatiamento e há uma disputa interna muito grande entre as partes fatiadas. Essa disputa se reflete na comunidade. Na minha opinião, o governo sofre, nesse momento, dessa ausência de unidade da equipe e, portanto, ausência de início de governo”.


Jenílson Leite – (PCdoB) – “Nós percebemos que apesar da boa vontade do governador, apesar de as coisas que o Gladson acaba dizendo que vai fazer, que o governo já deu certo, ainda há muita coisa a se fazer. O governo ainda se apresenta com uma crise de falta de rumos e de ação. Talvez seja muito cedo para fazer uma apreciação do que vai ser o governo [Gladson] pela frente, mas neste momento a pesquisa está correta. Quando a gente entra em uma unidade de saúde de Rio Branco percebe que piorou; na segurança pública contínua tendo problemas”.


Roberto Duarte (MDB) – “A gente tem observado nas ruas de Rio Branco e de todo o Acre que a pesquisa retrata uma realidade. Infelizmente reflete o que atualmente é o governo Gladson Cameli”.


José Bestene (Progressistas) – “A pesquisa é momentânea. Nós temos que respeitar todas as pesquisas, mas é preciso lembrar que o Gladson está no governo apenas três meses. Nós sabemos a situação financeira real do Estado, ele fez uma reforma administrativa brusca para poder ajustar as contas públicas; isso é natural. A gente já tinha discutido isso antes dele assumir que as medidas impopulares teriam que ser nos primeiros meses. Eu não tenho dúvidas que o governador vai recuperar o prestígio que ele teve nas eleições. É só questão de mais dias e haverá de se recuperar, já que o Gladson é uma pessoa compromissada como nosso Estado”.


Gerlen Diniz (Progressistas) – Do líder do governo, se esperava um posicionamento parecido com o do governador Gladson Caneli que afirmou ao ac24horas “Eu recebo esses dados naturalmente. Infelizmente a coisa pública é muito lenta. Todo início de governo é assim, e em todo o início nós temos dificuldade. Como o povo não aguenta mais esperar, eles querem uma solução rápida. Mas isso é com o tempo”. E estranhamente, Gerlen Diniz preferiu não se manifestar sobre os números que mostram a insatisfação popular com o governo o qual é líder na Aleac.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido