Uma das questões que o governador Gladson Cameli terá de enfrentar é o aumento da expectativa de vida do acreano, que alcançou 74,2 anos em 2017, de acordo com a pesquisa do IBGE publicada no fim de 2018. A vida mais longa significa que a política previdenciária atualizada e com recursos prontos para arcar com os custos de inativos cada vez vivendo mais.
Com isso, o Acre passou ocupar a 14ª posição no ranking de maior esperança de vida entre os Estados. Isso significa crescimento de 1,9 ano em relação a um estudo divulgado em 2013 pelo mesmo instituto.
Em 2013, o IBGE apontava para os nascidos no Estado a expectativa de vida de 72,3 anos. Em 2014 houve o acréscimo de 0,4 ano, o que levou o Estado ocupar a 15ª posição entre os Estado naquele ano. A redução da mortalidade infantil e as políticas de bem-estar para a população da terceira idade estão entre os fatores que explicam o aumento da esperança de vida do acreano. Apesar disso, o acreano ainda vive menos que a média brasileira, de 76 anos.
Uma pessoa nascida no Brasil em 2017 tinha expectativa de viver, em média, até os 76 anos. Isso representa um aumento de três meses e 11 dias a mais do que para uma pessoa nascida em 2016. A expectativa de vida dos homens aumentou de 72,2 anos em 2016 para 72,5 anos em 2017, enquanto a das mulheres foi de 79,4 para 79,6 anos.