O pagamento do 13º salário residual dos servidores públicos do Acre é tratado como prioridade na Casa Rosada desde a última quarta-feira, dia 02, quando o governador Gladson Cameli começou a despachar. A equipe econômica do novo governo já se reuniu para alinhar a questão.
Deixada para Gladson pelo ex-governador Sebastião Viana, a dívida com os trabalhadores chega a R$ 54 milhões, e caiu como uma bomba no colo dos trabalhadores que fazem a máquina pública girar. O anúncio do parcelamento foi feito no dia 27 de dezembro.
Dos 48 mil homens e mulheres que atuam no serviço público (incluídos os aposentados e pensionistas), apenas 17 mil servidores receberam o décimo terceiro integral, sendo o s celetistas das empresas públicas e, ainda, os profissionais da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte. Isso só ocorreu por força da lei.
O porta-voz do Palácio Rio Branco, Rogério Wenceslau, comentou a decisão de priorizar o pagamento dos trabalhadores. Ele alega que a equipe de finanças do governador está empenhada na criação da estratégia de pagamento e da criação de condições para isso. A data ainda não saiu, mas ainda essa semana deve surgir novidades.
“A equipe está estudado isso. Se não sair hoje, amanhã ou depois nós já teremos novidades sobre esse assunto. O governador pediu prioridade máxima nessa questão, e a equipe já está traçando essa estratégia. Vamos informar isso assim que fechado”, garantiu o porta-voz.
Apesar de a dívida ser de R$ 54 milhões, o Governo do Acre receberá em janeiro, segundo previsões do Tesouro Nacional, mais de R$ 100 milhões. Já em fevereiro, a expectativa é a de quem o Acre seja agraciado com R$ 162 milhões a mais. Quase R$ 300 milhões para menos de 60 dias. Os valores devem tirar o Estado do sufoco.