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Rio Branco precisa de alguém que “trabalhe” para conter as enchentes

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O slogan publicitário na campanha do candidato derrotado ao Governo do Acre, Marcus Alexandre (PT), “Chame Chame quem trabalha”, apresenta algumas incongruências reveladas pela realidade cotidiana da Capital. Ele foi prefeito do município durante quase seis anos e não conseguiu resolver alguns dos seus principais problemas urbanos. Na verdade, nem chegou perto de uma solução porque as enchentes continuam a assolar os moradores de Rio Branco causando estragos e prejuízos. O pior é que não se trata da cheia do Rio Acre que depende do regime de chuvas que afetam o seu leito. Mas de áreas urbanas, como o bairro do Bosque, por exemplo, que está muito distante do rio. Sem falar do Calafate ainda mais longe do leito fluvial. A realidade se repete em vários outros bairros transformando as chuvas na Capital num pesadelo sem fim. Eu não sou engenheiro, mas a sensação que se tem é que faltam galerias e bueiros de escoamentos das águas pluviais para resolver esse sério problema. E parece que não se investiu o suficiente na construção de um sistema para o fluxo das enxurradas em Rio Branco que continuam a fazer estragos.


Sendo justo
Obviamente que outras gestões que antecederam a do Marcus também não resolveram o problema das ruas alagadas da Capital. No entanto, a nossa referência sempre é a do presente. De quem se candidata com a promessa de resolver os problemas e melhorar a vida dos moradores da cidade. Não é assim?  


Sendo justo 2
Tampouco, se pode jogar a culpa dessa situação nas costas da prefeita Socorro Neri (PSB) que assumiu a prefeitura há seis meses. Mas cabe a atual gestora buscar com empenho uma solução para esse problema. Para isso, vai precisar fazer parcerias com o novo Governo do Estado, com a Bancada Federal do Acre e o Governo Federal eleito. Deixar o marketing publicitário e as ideologias políticas de lado para ajudar a população da Capital.   

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Erro de foco
Na minha opinião, os dois principais problemas de Rio Branco não foram resolvidos nos seis anos de gestão de Marcus Alexandre. Ele deixou as ruas esburacadas e as chuvas continuaram a fazer enormes estragos. Errou nas prioridades da sua gestão, na minha maneira de ver.


Jogando pra torcida
Não adianta inventar numa gestão de prefeitura. O prefeito que faz o feijão com arroz, ou seja, deixa as ruas trafegáveis, recolhe o lixo que entope as bueiras e cria mecanismos de defesa para as águas das chuvas estará marcando um “gol de placa”. E para isso é preciso mais trabalho e menos marketing político.


Debaixo do tapete
Ainda ouviremos muitas histórias sobre a prefeitura de Rio Branco. A reforma administrativa da prefeita Socorro Neri não deve ter hora pra acabar. E se houverem “esqueletos escondidos nos armários” a população deve ser informada. O importante não é a política, mas o objeto verdadeiro dela que é o bem estar das pessoas.


Medidas acertadas
Socorro Neri livrou o orçamento da prefeitura do subsídio das passagens de ônibus que o oneravam significativamente. Obviamente que ficou só o dos estudantes, que me parece justo. Também passou a usinar o asfalto internamente acabando com terceirização que acontecia na gestão do Marcus. Isso significou uma enorme economia de recursos próprios e um melhor produto (asfalto). Esses dois temas merecem uma boa reflexão dos leitores porque para o bom entendedor meia palavra basta.   


Nó na garganta
As empresas públicos-privadas incentivadas pelo atual Governo do PT ainda vão dar muito o que falar quando começarem as auditorias prometidas pela próxima gestão. Mas, por enquanto, os fornecedores estão muito bravos. Conheço vários deles da Peixe da Amazônia S/A que não conseguem receber dividas antigas da empresa. Isso pode Arnaldo?


Bom de jogo
O humilde prefeito do Jordão Elson Farias (PC do B) mostrou ser um bom articulador político. A sua esposa é irmã do deputado federal eleito Jesus Sérgio (PDT). Como Elson é do PC do B, ele dividiu o apoio a que tinha influência no município entre a candidata do seu partido, a eleita Perpétua Almeida (PC do B) e o Jesus. Resultado, terá dois deputados federais próximos para conseguir recursos para o Jordão. Além de ter se mostrado “pé quente” nos apoios.


Vai um cafezinho?
O deputado estadual Jonas Lima (PT) me contou que o prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima (PT), seu irmão, está investindo em cafeicultura. Estão trazendo mudas de Rondônia que são vendidas a um real aos produtores para plantarem no município. Com fui criado numa região de muito café, no interior de São Paulo, posso afirmar que o relevo e o clima de Mâncio Lima são favoráveis.


Coisa da elite
Fiquei só observando as matérias e comentários sobre a eleição do novo superintendente do SEBRAE. Acho que os conselheiros do órgão foram fieis ao Governo petista que os abrigou e os ajudou por tanto tempo. Tratam-se de votos de uma elite econômica do Estado que não representa a realidade do povão ansioso por mudanças. Portanto, discordo que tenha sido uma derrota política do governador eleito Gladson Cameli. Ou será que o PT não trocaria a vitória no SEBRAE pela derrota acachapante que teve nas urnas para o Governo do Estado? No caso da eleição aberta e democrática, votam os ricos, os pobres, os desvalidos e os remediados. Então ficamos por aqui e até a próxima.


 


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