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Marina: “independente de quem ganhe a presidência serei oposição”

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A presidenciável acreana Marina Silva (Rede), que não  chegou ao segundo turno, votou pela manhã no prédio do INCRA, no Aviário, em Rio Branco. Apesar de ter declarado voto no candidato do PT, Fernando Haddad, Marina afirmou que será oposição, seja quem for o vencedor da disputa presidencial.


“No segundo turno nos colocamos numa situação jamais imaginada depois de todos os escândalos apurados pela Lava Jato. Por outro lado, uma outra candidatura que representa o desrespeito à democracia, à proteção dos índios, aos negros e às mulheres. O meu voto foi na defesa dos índios e do meio ambiente. Entendi que a candidatura de Haddad pelo menos não faz uma ameaça imediata a esses grupos vulneráveis. Nesse momento, temos que olhar para aquilo que está acima de nós e não para os nossos interesses. Agora, independente de quem ganhe serei oposição,” declarou.


Acompanhada apenas de militantes do seu partido, o voto de Marina, dessa vez, não teve cobertura da imprensa nacional. Apenas alguns jornalistas acreanos que trabalham como correspondentes de veículos da grande mídia acompanhavam a ex-senadora e ministra. Ela falou também do seu futuro político.

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“O futuro da Marina Silva a Deus pertence. Eu sou como Jó, Deus dá, Deus tira, e louvado seja Deus. Entrei nessa eleição olhando de baixo para cima para ver o que está acima de nós e o que está acima de nós é o Brasil,” disse ela.


Em relação a Rede que não superou a cláusula de barreira Marina disse que está sendo feito um debate interno para ver se haverá fusão com outro partido.


“Saímos maiores do ponto de vista do Congresso Nacional. Agora, nós temos um deputado federal e cinco senadores. A Rede tendo apenas três anos de criada é, segundo a Fundação Getúlio Vargas, o partido que mais ajudou a combater a corrupção e que tem compromisso com o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego. Se será uma fusão com outro partido, como o PPS que se colocou à disposição para esse debate, ou se continuaremos a defender o nosso legado será uma discussão interna que faremos”, afiançou Marina Silva.


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