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Candidatos à reeleição, deputados federais já têm R$ 6,6 milhões para usar em campanha

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Os sete deputados federais pelo Acre que vão disputar a reeleição em 2018 estão com bastante vantagem financeira ante seus concorrentes diretos que não possuem mandato na Câmara. Por já terem uma cadeira em Brasília e, em tese, um retorno mais fácil, estes parlamentares foram privilegiados na hora da partilha do fundo eleitoral pelas cúpulas de seus partidos.


Única mulher na bancada federal, a emedebista Jéssica Sales é que recebeu a maior parte dos recursos; ela terá R$ 2 milhões para usar em sua tentativa de um segundo mandato. Presidente do MDB no Acre, Flaviano Melo recebeu R$ 1,5 milhão do diretório nacional para a quinta campanha seguida para a Câmara.


Na terceira posição dos detentores dos maiores caixas está César Messias (PSB). Apesar de ter tido um mandato apagado nos últimos quatro anos, o pesebista recebeu R$ 1,3 milhão do fundo eleitoral.

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Dono da maior bancada acreana, com três deputados, o PT não quis saber de cizânia e mandou o mesmo dinheiro para cada um. Angelim, Léo de Brito e Sibá Machado vão dispor de R$ 450 mil.


Com R$ 50 mil a mais está Alan Rick, do Democratas de Rodrigo Maia (RJ), presidente da Câmara. Neste bolo chama a atenção os recursos disponibilizados pelas direções nacionais a três candidatas que não detêm mandatos, porém que exercem influência em seus partidos.


Tentando um retorno à Câmara, Antônia Lúcia recebeu do PR R$ 750 mil – bem acima dos R$ 500 mil de Alan Rick ou dos R$ 450 mil dos petistas. Novata na política, a jornalista Mara Rocha (PSDB) contará com R$ 533 mil para suceder seu irmão na Casa, o deputado federal Major Rocha, que no Acre comanda o ninho tucano é o vice na chapa do governadorável Gladson Cameli (PP).


Também na tentativa de um retorno a Brasília – após três mandatos consecutivos -, Perpétua Almeida recebeu do PC do B R$ 406 mil. Eleger deputados federais passou a ser obsessão dos comandos das legendas em Brasília, já que o tamanho das bancadas vai definir a sua sobrevivência ou fim com a cláusula de barreira.


O fundo eleitoral, mais o autofinanciamento e as doações de pessoas físicas são as únicas fontes de financiamento nestas eleições. Doações de empresas privadas estão proibidas.


 


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