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PT decide salvar Anibal Diniz, mas na hora H seus principais membros pulam do barco

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Guerra santa – A Cruzada liderada pelo templário senador (este não romano) Anibal Diniz (PT) para viabilizar seu nome como candidato ao Senado pela Frente Popular não tem tido o melhor dos resultados. Do outro lado não há nenhum Saladino (Carioca ou acreano do pé rachado), o inimigo parece ser interno mesmo. Informações vindas do Alto Acre dão conta de que Anibal em sua empreitada quase militar para permanecer no Senado não está tendo muito êxito.


anibal_barco_in_272O primeiro encontro em Assis Brasil contou com a participação de poucas pessoas. Este envolvimento fraco, num dos principais redutos do petismo acreano, é atribuído ao trabalho feito por Francisco Nepomuceno, El Carioca, semanas atrás. Com as bênçãos do Palácio Rio Branco, ele passou em todos os diretórios para tirar de Anibal a possibilidade de se fortalecer, enfrentando o governo que quer Perpétua Almeida (PCdoB).


Para complicar a situação, Anibal não se vê respaldado pela Executiva de seu próprio partido. O presidente, Érmício Sena, que assumiu o cargo no dia 7 de dezembro já arrumou as malas e tirou férias –logo num dos momentos mais tensos do PT. A decisão de percorrer o Estado foi tomada em âmbito da executiva estadual, mas os dirigentes pularam fora do barco.

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O senador Jorge Viana (PT) foi o padrinho desta iniciativa. Um dia depois foi para Brasília. Mas seus assessores dizem que a viagem estava agendada ainda em 2013. Para representa-lo mandou seu braço-direito, Cacá Araújo. Os companheiros da tendência Democracia Radical (DR) também tomaram chá de sumiço.


Para não ficar desamparado, é acompanhado pelos deputados Jonas Lima (Democracia Socialista) e Sibá Machado (Articulação). Este comportamento certamente tende a tensionar ainda mais a situação dentro do PT. Ao desembarcar em Rio Branco na segunda (20), Jorge Viana distribuirá muitas broncas para cima da companheirada.


Anibal está apenas sentindo o reflexo daquilo que foi feito antes por palacianos. Com o comando do partido prostrado aos pés de Tião Viana (PT), seria muito improvável ver os petistas da DR –campo majoritário – com a iniciativa de se indisporem com o governador do Estado. Agora é parar para analisar o primeiro embate e aguardar reforços para a próxima trincheira. Salve Jorge!


Retorno natural
Apoiadores de Anibal Diniz ligam para comentar a última postagem do blog. Segundo eles, o palácio deveria ter como gesto natural apoiá-lo por, nos momentos mais tensos do governo, como a operação G7, ter ido para a linha de frente. O senador fez uma defesa veemente dos “companheiros” à época das denúncias de corrupção, chegando a chamar as desembargadoras de ”má resolvidas”.


Retorno natural
Outro ponto polêmico e antipopular que o senador tomou para si foi o debate do fuso horário. Enquanto a população decidiu pela volta da antiga hora, Anibal se posicionou contrário, chegando a afirmar que trabalharia no Senado para atrapalhar o projeto de lei. Pensando mais no próprio umbigo, o governo dá as costas e faz gracinhas para o lado dos comunistas.


Proximidade
Outro ponto observado é que, muito mais do que em Jorge Viana, o senador procurou estar mais tempo ao lado do governador Tião Viana nestes últimos três anos. Procurava acompanha-lo nas agendas pelo interior, tentando pegar carona na popularidade do governador. A tática, ao que parece, não surtiu o efeito necessário.


Encontro casual
Quem se encontrou nesta andança pré-eleitoral foram os candidatos a senador Gladson Cameli (PP) e Anibal Diniz (PT). Os dois escolheram o Alto Acre como ponto de partida para a busca de apoios. Eles aproveitam ao máximo o recesso parlamentar para não deixar nada de última hora. Com a volta dos trabalhos em fevereiro, terão pouco tempo em terras acreanas.


Antecipação
Ao que me recorde, talvez nestes últimos anos uma eleição não tenha sido tão antecipada como a de 2014. A cinco meses para as convenções, o quadro está bastante avançado. Tião Viana (PT) é o candidato natural pela situação, faltando tão somente os detalhes do Senado e vice- sendo este o principal percalço. Com a oposição tendo bons nomes do Juruá como vice, o governo se viu obrigado a recuar da chapa puro-sangue.


Unidos e fortes
Vindo com o G10, a oposição está consolidada. A “chapa dos sonhos” e já bastante real é Márcio Bittar (PSDB) governador, Henrique Afonso (PV) de vice e Gladson Cameli (PP) ao Senado. Juntando mais o PMDB, esta será uma coalizão que vai dar muito trabalho ao Palácio Rio Branco. Depois de sucessivas campanhas amadoras, agora os oposicionistas prometem um certo grau de profissionalismo … é esperar para ver.


Ali atrás…
…e lá pela rabeta comendo poeira –sem partidos e tempo de TV – pode vir o sempre candidato Tião Bocalom (DEM), empurrando ou sendo empurrado pelo senador Sérgio Petecão (PSD).


Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail: [email protected]


 

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