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Advogada diz que teve metralhadora apontada para sua cabeça em Blitz na capital

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A advogado Mayara Lima usou as redes sociais , na madrugada deste sábado, 18,  para criticar a postura dos policiais da Operação Álcool Zero que faziam uma Blitz na rua Isaura Parente, em frente ao Supermercado Araújo, em Rio Branco, na noite desta sexta-fera, 17.  De acordo com Mayara,  seu esposo e sua  filha de 3 anos, foram tratados como marginais ao receber gritos dos PM que apontaram metralhadoras para as cabeças.


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“Eu quero deixar registrado a minha indignação referente a maneira como os policiais da Operação Alcool Zero tratam os cidadãos. Acabei de sair da pizzaria com meu marido e minha filha de 3 anos e fui VIOLENTAMENTE tratada como uma marginal aos GRITOS COM METRALHADORAS APONTADAS PARA NOSSAS CABEÇAS. Mesmo me tremendo perguntei que operação era aquela. Isso na Rua Izaura Parente em frente ao Sup. Araújo. Parecia uma operação para prender um marginal de alta periculosidade e não uma operação de Trânsito”, relatou Mayara em sua página no facebook.

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Mayara revelou que toda a sua família está abalada com o ocorrido. “Estou abalada e toda minha família. Não precisava de tamanha violência para pedir para encostar e ver a CNH. Porque não vão prender BANDIDO ao invés de ATERRORIZAR famílias de bem?????”, questionou a advogada.


O OUTRO LADO


A reportagem do ac24horas procurou o coordenador interino da Operação Alcool Zero, capitão Paulo Fernandes, para esclarecer a denuncia de Mayara.  Segundo a autoridade, os policiais que participam das Blitz na capital e no interior são treinados e orientados a tratar com respeito os condutores de veículos


“Esse tipo de denuncia a gente só pode falar depois de uma investigação aprofundada, isenta. Em todo caso, qualquer pessoa que tenha se sentido desrespeitada  na sua dignidade humana numa blitz, ela pode procurar a nossa corregedoria e pedir providências para esse tipo de postura. Não basta apenas falar, tem que ter provas do fato”, disse o capitão.


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