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“Polítização” da PEC dos soldados da borracha é prejudicial, diz Cameli

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O deputado federal Gladson Cameli (PP) vê com preocupação a “politização eleitoral” com que querem tratar a PEC dos soldados da borracha. Para ele, a discussão não pode ser motivo de cabo de guerra por conta de interesses partidários, comprometendo conquistas que assegurem as “correções históricas” para a categoria. Segundo o parlamentar, é preciso a união de toda a bancada da Amazônia para acelerar a votação da matéria antes do “recesso branco” do Congresso em virtude da Copa e das eleições.


A PEC está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tem Anibal Diniz (PT) como relator. Gladson Cameli afirma ter entrado em contato com o líder do governo Dilma no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), para que haja urgência na tramitação da matéria, para que seja votada antes do período eleitoral.


Outro ponto destacado por ele é a correção a ser feita na proposta. Na avaliação do deputado, como a PEC se encontra é prejudicial aos soldados da borracha. Pelo texto aprovado na Câmara, a pensão será fixada em R$ 1.500, corrigidos anualmente pelo fator previdenciário. Para Cameli, esta fórmula pode representar perdas.

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“É importante que o Senado reveja isso e fixe a correção das aposentadorias tendo como mesmo reajuste o aplicado anualmente ao salário mínimo”, defende ele. Caso ocorra esta alteração no Senado, a PEC volta para a Câmara. Este vaivém preocupa o parlamentar, que afirma trabalhar junto aos líderes das bancadas para ter a matéria aprovada ainda em 2014.


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