Pesquisa Data Control sobre a corrida ao Senado no Acre, divulgada sábado passado, 21, mostra uma disputa relativamente acirrada entre os primeiros colocados. Jorge Viana (PT), candidato à reeleição, aparece com 37,90% dos votos e é seguido por Sergio Petecão (PSD), também candidato à reeleição, com 36,90%.
Na terceira colocação aparece Márcio Bittar (MDB) com 29,60% e em quarto vem Ney Amorim (PT) com 18,50%. Minoru Kinpara (REDE) registrou 10,40%, Sanderson Moura 5,30 e Paulo Pedrazza 2%. Opiniões nulas registraram 35% e não sabem 24,50%.
Ouvidos pela reportagem do ac24horas, os candidatos manifestaram pouca divergência com a pesquisa. “Eu faço uma avaliação positiva. Estamos numa pré-campanha sem a estrutura dos demais candidatos. Ficamos muito felizes. Eu acredito, na realidade, que nós temos muito mais do que aparece nas pesquisas”, avalia Minoru Kinpara.
Ney Amorim lembra que o “jogo” está apenas começando e diz que está animado. “A melhor pesquisa é o que a gente sente na rua conversando com as pessoas. Tô muito animado com o que tenho ouvido.”
Petecão, bem avaliado, afirma que respeita a pesquisa e vê possibilidade de melhorar seu desempenho. “Eu sempre procurei respeitar os números. Acho que poderão melhorar. A receptividade tem sido muito boa.”
Jorge Viana diz que, em meio a um contexto em que o eleitor se revela cético e bastante crítico com a política e os políticos, aparecer em primeiro em uma pesquisa é sinal de aprovação de um trabalho. “Numa crise dessa eu só tenho a agradecer. O Acre tem sido muito generoso pelo trabalho que eu fiz no governo e que eu faço no Senado.”
Paulo Pedrazza (PSL), que aparece com apenas 2%, foi o único que reclamou. “Essas pesquisas que estão soltando tem muitas delas até com meu nome tá errado. Em outra eles esquecem meu nome. Eu tô feliz porque 50% está indeciso, não vota no que tá aí. As pesquisas estão direcionadas”, protesta.
Os candidatos Márcio Bittar (MDB) e Sanderson Moura (Avante) não atenderam o telefone.
A professora Maria Peregrina, lançada como pré-candidata ao Senado pelo Avante há pouco tempo, não se surpreende por não aparecer na pesquisa. Ela disse que a resposta virá nas urnas.
“O Avante não está preocupado com pesquisa. Nós estamos preocupados com o que o povo vai dizer depois das campanhas. As pesquisas vão aparecer nas urnas. Nós não estamos preocupados em aparecer ou deixar de aparecer.”