Menu

Pesquisar
Close this search box.

A Gula do Coronel do Juruá

O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) tem dito abertamente que, com Gladson Cameli (PP) sendo governador, ele será presidente da Assembléia Legislativa, por considerar que já está eleito deputado estadual. Mas para isso precisa que o MDB eleja quatro deputados estaduais, para ter como pressionar Cameli e abiscoitar a ALEAC. Por isso, a pressão e a insistência para que o PP aceite se coligar com o MDB, aumentar a legenda, e assim o seu plano ter êxito. Com isso teria sido coroado seu projeto familiar: ser presidente da ALEAC, a filha deputada federal e a mulher primeira suplente do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB). Para conseguir isso tem de obrigar que o PP aceite que os seus candidatos a estadual sejam buchas de canhão do MDB, que tem apenas quatro nomes disputando vagas na ALEAC. Faltaram duas coisas neste plano do velho Coronel do Juruá, Vagner Sales (foto): primeiro, combinar com o eleitor para dar a vitória ao candidato Gladson Cameli. E a segunda, o PP aceitar servir de escada aos candidatos do MDB. Só que os dois casos estão fora da sua órbita de pressão e do seu poder.


O USO DO CACHIMBO DEIXA A BOCA TORTA
O MDB não fez o dever de casa e tem apenas quatro candidatos a deputado estadual: Vagner Sales, Meiri Serafim, Eliane Sinhasique e Roberto Duarte. Por isso o desespero de seus dirigentes de obrigar o PP a se coligar. Toda eleição o MDB tem usado outros partidos de escada e pretende repetir a dose neste ano com o PP. O uso do cachimbo deixa a boca torta.


DILEMA DO CAMELI
Isso deixa o candidato ao governo Gladson Cameli (PP), em um dilema: caso obrigue o PP a coligar-se com o MDB, haverá uma debandada geral na chapa do PP, e o seu partido correrá o sério risco de beneficiar o MDB e não eleger um deputado estadual. Este é o dilema do Cameli.


É MUITA CONFUSÃO
Chega ser impressionante como briga a oposição. Um deputado da FPA fez ontem o seguinte comentário sobre esta série de episódios: “se o Gladson Cameli ceder agora a tudo que o MDB exige e ganhar a eleição, vai ficar sem autoridade e refém dos dirigentes do MDB no governo”.


ACABOU ISSO, KAMAI!
O Lula não pode ser candidato por ser “ficha suja”. Acabou a história de que tem de ter decisão transitada em julgado, o STF já decidiu que esta norma não se aplica mais, tanto é que o Lula está preso por ter sido condenado em segunda instância. Os petistas sabem disso.


MOSTRADO NACIONALMENTE
O Fantástico de ontem reafirmou dois dados altamente negativos para o Estado: Rio Branco tornou-se a cidade mais violenta do Brasil e o Acre é onde mais a violência cresceu. Ponto!


NÃO HÁ OUTRO CAMINHO
O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), mostra visão dos problemas do Acre ao dizer que vai focar em novos modelos de desenvolvimento caso consiga chegar ao poder. De fato isso tem de ser prioritário, o Acre não pode mais viver mais só de empréstimos bancários, de emendas parlamentares e FPE. Este é um círculo perverso que impede o desenvolvimento.


CHOQUE DE GESTÃO
O Acre não pode ficar sem um choque de gestão, de buscar novos gestores e com novas idéias. Este foi um ponto na entrevista do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), no programa “Tribuna Livre”, que está em consonância com a modernidade. Tem de acabar o amadorismo. Ou se faz uma gestão baseada na eficiência ou o Acre continuará estagnado economicamente.


DEVAGAR NA DIVULGAÇÃO
A candidata a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) sempre fez uma campanha corrida e alegre. Mas nesta eleição está mais comedida, quase não se ouve falar das suas andanças nesta pré-campanha. E sabe ser uma barra pesada se eleger na coligação PT-PSB-PCdoB.


ESPERANDO O CAVALO PASSAR
O PCdoB ainda sonha com a aliança com o PT, para assegurar a eleição de dois deputados estaduais, Jenilson Lopes (PCdoB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB). O Magalhães não desiste de esperar o cavalo do PT passar para montar. O PT continua intransigente em ter chapa própria.


NÃO TEM DO QUE RECLAMAR
Xapuri não tem do que reclamar da atuação do deputado Antonio Pedro (DEM). Rara é a sessão que não vai à tribuna da ALEAC para fazer uma reivindicação ao município. Não pode ir além. Por ser da oposição, seus pleitos são vistos sempre com má vontade pelo governo.


INVESTINDO EM CAPIXABA
O ex-deputado Élson Santiago (PTC) tem jogado as suas fichas para formar uma base eleitoral sólida em Capixaba, de onde espera sair como o mais votado candidato a uma vaga na ALEAC.


CONTAS DA OPOSIÇÃO
Pelas contas dos caciques da oposição, esta deverá eleger cinco deputados federais. O chapão com os partidos tradicionais elegeriam três deputados, a chapa dos nanicos um e a chapa do Coronel Ulisses Araújo (PSL) a outra vaga. Não é impossível que isso venha a acontecer.


NO QUINTAL DO VAGNER
Transferência de votos não é tão fácil como possa parecer. A pesquisa do DELTA mostra em Cruzeiro do Sul o candidato do ex-prefeito Vagner Sales (MDB), o Márcio Bittar (MDB), perdendo para o senador Jorge Viana (PT). Em majoritário se vota no nome e não no apoiador.


OUTRO EXEMPLO
Outro exemplo de que prefeito não transfere votos é em Mâncio Lima. O prefeito Isac Lima é do PT, não é tão mal avaliado, mas no município o Gladson Cameli (PP) dispara na preferência


UM DADO PARA OS CANDIDATOS
Na última eleição para governador do Tocantins mais de 50% da população deixou de comparecer às urnas. Um sintoma claro que a população cansou de eleger políticos para se envolver em escândalos. Não será surpresa se no Acre ocorrer uma abstenção recorde.


DESCRÉDITO GERAL
Em qualquer pesquisa que for feita a classe política vai sempre aparecer com baixos índices de popularidade. E isso reflete no eleitorado. Que acaba votando em falsos salvadores da pátria para a presidência, como aconteceu com Fernando Collor.


NÃO ACREDITO
Não vejo nenhum sinal que me mostre ao contrário. A eleição para o governo estadual deverá ser decidida entre os candidatos Marcus Alexandre (PT) e Gladson Cameli (PP). Teria que aparecer um fato relevante e novo para um dos demais candidatos quebrar a polarização.


SALDO PARA 2020
A chance da candidata ao governo, Janaína (REDE), vir a ganhar a eleição, pelo contexto em que se encontra a sua candidatura, é mínima. Mas se for bem votada em Tarauacá, seu reduto, estará se credenciando para disputar a prefeitura do município em 2020


POSIÇÃO CONSOLIDADA
As posições dos candidatos ao governo, Marcus Alexandre (PT), e Gladson Cameli (PP), se mostram consolidadas nos dois maiores colégios eleitorais. No Juruá ganhará Gladson Cameli (PP) e em Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Não creio na euforia infantil de alguns de que, Cameli ganha na Capital. É desconhecer os fatos: e aqui que está a maior estrutura do PT.


ÓRFÃO DE LIDERANÇAS
}O PT não tem um nome em Sena Madureira que possa ser visto como uma liderança.  Acomodou-se nos cargos de confiança e não criou um líder político regional com densidade eleitoral. Já a oposição tem o bem avaliado prefeito Mazinho Serafim, deputado Nelson Sales, Charlene Lima, deputado Gehlen Diniz, ex-deputado Gilberto Diniz, como referências de votos.


ÚNICO DE FORA
Nada mais justo que o DEM venha a indicar o primeiro suplente na chapa do candidato a senador, Márcio Bittar (MDB). O DEM é um dos partidos grandes fora da chapa majoritária.


DOIS TRABALHOS
A EMURB tem feito serviços de tapa-buracos nas ruas, mas tem uma falha que precisa ser corrigida. Tem se notado que tapa os buracos maiores e deixa os menores de lado. Os pequenos buracos vão aumentar e terão de voltar para tapar. E vira um trabalho de português.


CABO-ELEITORAL
O deputado Chagas Romão (MDB) não será candidato à reeleição, mas não saiu da atividade política. Está em campanha pelas eleições do Flaviano Melo (MDB) a deputado federal e da Meri Serafim (MDB) de deputada estadual. Chagas é hoje o decano da Assembléia Legislativa.


TIRO CURTO
A campanha para governador, senador, deputado federal e deputado estadual deve começar a entrar em campo para valer após a Copa do Mundo, que começa esta semana. Será uma campanha de tiro curto, com três meses, e que em princípio favorece os candidatos que de uma forma ou de outra são conhecidos da população. Principalmente, quem já exerceu ou exerce um mandato. Será uma campanha equilibrada para o Governo e para o Senado. E nos quadros majoritários sem favoritos disparados. A pesquisa do fim de julho dará uma noção melhor do quadro. Até lá permanecem as visitas, reuniões, a campanha de fato fica para julho.


Participe do grupo e receba as principais notícias na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.