A prefeita de Rio Branco, Socorro Nery (foto), se tem a intenção de disputar a reeleição em 2020, tem que rezar pela cartilha do trivial, nada de obras mirabolantes e de tentar querer descobrir a pólvora, pois, esta já foi descoberta há milênios. Para ficar em afinação com a população tem que fazer o básico, como ter uma coleta de lixo eficiente, ruas sem buracos e bem cuidadas, manter o estoque de medicamentos nas unidades de saúde e com médicos e dentistas e, manter funcionando as escolas e creches municipais. Caso consiga manter uma perenidade positiva desses serviços chegará cacifada para reivindicar uma reeleição. E outra coisa: se não tiver uma boa divulgação, seu setor de comunicação não manter um canal aberto com a imprensa, nada do que fizer chegará na opinião pública. E não chegando ficará entre quatro paredes. É muito cedo ainda para fazer julgamento da sua gestão, mal assumiu. Mas o seu caminho político, se ela quiser ter planos futuros, tem que começar a partir de agora.
NÃOÉ CRÍTICA, UMA OBSERVAÇÃO
O meu ZAP não recebeu uma postagem com ações da prefeita Socorro Nery desde que assumiu. Não é nenhuma crítica feroz à secretária Socorro Camelo, mal começou no cargo, mas já era tempo de manter uma comunicação célere. Ouvi a mesma observação de colegas.
FOI O QUE SUSTENTOU
Não tiro o mérito do ex-prefeito Marcus Alexandre como um gestor nada burocrata, mas muito da sua boa imagem se deve ao trabalho dos seus assessores de comunicação, óbvio.
NÃO SEJAMOS NEGATIVISTA
O sistema de segurança pública tem sim problemas no combate à violência na Capital, faltam mais viaturas nas ruas e policiais. Melhorou muito com o novo comandante da PM, Coronel Kinpara, numa afinação da Polícia Civil. Todo dia são feitas prisões, armas e drogas são apreendidas, o que demonstra ação no combate ao crime. Temos que ser justo neste ponto.
NÃO FOI TERRA ARRAZADA
Prefiro me manter distante do atual governo, como um jornalista independente das suas verbas, mas não embarco na tese de que é um governo que nada fez. Teve conquistas em muitas áreas, o primeiro mandato foi bom; o segundo está sendo sofrível, mas não é só desastre. O problema principal do governador é querer brigar com todos, e isso o desgasta.
GOSTA DO CONFRONTO
O tempo do bateu levou passou, pode-se ser duro, mas sem perder a ternura, já dizia Che.
CONHEÇO O SCRIPIT
Não me entusiasmo com fotos de reuniões partidárias em municípios. Metade dos presentes é de político da Capital e seus convidados. Outra parte é de cabo-eleitoral da região. O povão mesmo é muito pouco. Os candidatos se limitam a falar para um publico viciado e que já é seu.
O PROBLEMA NÃO É O FORMULADOR
O que posso antecipar é ser um rapaz preparado, o professor Doutor Carlitinho Cavalcante. Ele é quem vai montar o Plano de governo do candidato Gladson Cameli (PATRIOTAS). O impasse não está no formulador do Plano de Governo. Está e sempre estará na execução. Isso é extensivo a todos os prefeitos e governadores. Vamos aguardar o documento e comentar.
PARECE BEM CLARO
Não importa quem seja o próximo governador acreano. Para mim pode ser o Zé, o Zezé ou a Mazé. O que se espera é que abra as fronteiras acreanas a um choque de desenvolvimento com o incentivo ao agronegócio, para não continuarmos reféns de emendas parlamentares e FPE. Ficou claro nestas duas décadas de poder do PT que fracassou o modelo da Florestania.
FICOU MAIS COMPLICADO
Com o fim do foro privilegiado para os deputados federais e senadores estes ficarão mais pertos de serem presos. Basta que recebam uma condenação em segunda instância para serem levados à prisão, como ocorreu com o Lula. A classe política está em polvorosa.
NÃO É JUSTO
Só não é justo que a medida não seja estendida ao Executivo e ao Judiciário, porque neste caso estaremos criando uma espécie de casta privilegiada, com os políticos sendo os párias.
VELHO LOBO
O deputado federal Flaviano Melo (MDB) vive política. Já deu a sua contribuição como prefeito de Rio Branco, governador, senador, deputado federal, mas ainda assim busca um novo mandato. Tem um ponto a seu favor: não faz política agredindo a moral dos seus adversários.
AJUDA DO HEITOR
Entusiasma o trabalho do deputado Heitor Junior (PODEMOS) na defesa dos pacientes de hepatites e transplantados. Acompanho a sua luta porque minha mulher é transplantada. É o mesmo antes e durante a campanha política. De uma forma ou de outra deu a sua colaboração às mais de 3 mil pessoas curadas de Hepatite C. É um lutador da causa sem ver ideologia.
EXTRAPOLAR É DA POLÍTICA
Não vi a chamada “agressão moral” do deputado Daniel Zen (PT) ao combativo deputado Luiz Gonzaga (PSDB). Mas pelo que me informaram não foi nada além de um tom mais duro. Temos que entender ser missão do Zen fazer a defesa dos ataques da oposição ao governo.
NÃO É CLIMA DE MOSTEIRO
Na Assembléia Legislativa não tem nenhum Dalai-Lama que possa atirar a primeira pedra.
JOGO DA POLÍTICA
Na política, oposição é para denunciar e a base do governo para exercer o contraditório. Simples! Se não é para ser desta maneira se transforme a ALEAC num mosteiro e oremos.
NADA DE EXTRAORDINÁRIO
Também não consigo ver nada de extraordinário – não olho com o viés ideológico – o deputado federal Léo de Brito (PT) pedir para visitar o Lula na prisão. É a maior liderança do seu partido. Ficaria estranho a este colunista se o Léo pedisse para visitar o Eduardo Cunha.
NÃO FOI ESSA COCA-COLA
O PT e o PC do B ficarem a atacar a administração da prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, como um desastre administrativo é normal a quem está na oposição. Só que em se tratando de conservação de ruas o ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PT) não foi essa Coca-Cola toda.
NADA DE EXCEPCIONAL
Os petistas e comunistas sabem que o Rodrigo Damascenoi (PT) não foi um prefeito excepcional. Se derem uma olhada no retrovisor vão perceber isso claramente. No quesito do visual da cidade de Tarauacá, Rodrigo e Marilete estão zero a zero no quesito pouca ação.
DEBATE PLURAL
O que se espera dos órgãos de comunicação que vão promover debates com os candidatos a governador é que não se deixe ninguém de fora por estar filiado a um pequeno partido, que sejam plurais e permitam todos participarem. Não podem participar só quem tem claque.
AQUELA COISA ENGESSADA
O que praticamente torna os debates na televisão como inócuos é que os candidatos ficam engessados em temas específicos. Ai vira a xaropada: o que vai fazer na Educação? O que vai fazer na Saúde? O que vai fazer na Segurança? Fica aquela coisa enfadonha e chata.
FOI-SE O TEMPO!
Não faz muito tempo Cruzeiro do Sul era uma cidade pacata. Um pequeno furto e não passava disso. Hoje virou um dos municípios mais violentos do Acre, com decapitações e cabeças expostas para todo mundo ver. A nova vítima de furto foi o assessor do deputado Nicolau Junior, que teve a casa invadida e os bens roubados, segundo várias publicações. Acabou a paz no Juruá. Fica a correção que a vítima não foi o parlamentar.
QUER SER CRITICADA
Montar num governo que já está fechando as gavetas para viver os últimos dias, um SITE por 37 mil reais, como fez a secretária de Turismo, Raquel Moreira, é pedir para ser criticada. A decisão se justificaria se a gente estivesse no início, mas não no estertor desta gestão.
INDIGNAÇÃO JUSTA
Um cidadão chegou esta semana no Pronto Socorro para ser atendido por um médico especializado, tinha uma espinha na garganta. Simplesmente não conseguiu. Saiu indignado e foi fazer o procedimento num médico particular. O único médico Otorrino do PS, Carlos Beirute, simplesmente deixou de atender por estar 6 meses sem receber. Não é, secretário Rui Arruda?
DEPUTADA FEIJÃO COM ARROZ
A deputada federal Jéssica Sales (MDB) se não foi brilhante como parlamentar, pelo menos não foi apagada, limitou-se a fazer o feijão com arroz de destinar emendas, não se conhecendo da sua lavra nenhum projeto relevante aprovado. Ainda assim será forte na reeleição.
MANDATO PRESENTE
Outro ponto ao seu favor foi de estar sempre presente nos municípios, não ficou no gabinete.
ADEUS Á ILUSÃO
Com o lançamento da candidatura da mulher do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, a Meiri Serafim (MDB), para disputar uma vaga na ALEAC, o deputado Gehlen Diniz (PROGRESSISTAS) deu adeus à ilusão de ter o apoio do prefeito à sua reeleição. Gehlen era linha de frente na campanha do Mazinho. E um dos que mais brigava. E acabou lavado.
ESPERAR AS PESQUISAS
Não brigo com pesquisa, porque sei como muitas são feitas. Algumas de modo científico, a maioria nem tanto, por fazer o jogo do candidato que paga o trabalho. Por isso, vamos aguardar a primeira pesquisa a ser feita pelo IBOPE sobre as candidaturas a governador e senador, para se ter um balizador de fora do contexto regional. Lembrando sempre ao leitor que pesquisa é mero complemento de campanha, não ganha eleição e tampouco elege alguém. O que elege uma candidatura majoritária é a empatia que conquistar com o povão.