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Governo da FPA perde quase toda bancada federal

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Uma constatação que a mídia oficial nega-se a fazer: o atual Governo do Acre perdeu o apoio de praticamente toda a sua bancada federal. O Estado tem oito deputados federais e, atualmente cinco deles estão na oposição, Gladson Cameli (PP), Flaviano Melo (PMDB), Antônia Lúcia (PSC), Henrique Afonso (PV) e Márcio Bittar (PSDB). Vale lembrar ainda que dos três que restaram da base de apoio do Governo dois são de grupos internos dissidentes do PT. Taumaturgo Lima (PT) e Sibá Machado (PT) fazem parte da corrente DS (Democracia Social), contrária a DR (Democracia Radical), que predomina na atual gestão e, portanto, não morrem de amores pela atual condução política do Estado. Restou a deputada Perpétua Almeida (PC do B) que deve condicionar a sua indicação como candidata ao Senado para manter fidelidade absoluta.


Mudança dos ventos
Quando começou a sua gestão, em 2011, o governador Tião Viana (PT), tinha o apoio de cinco deputados federais e obviamente maioria absoluta da bancada. Agora, o jogo está invertido. A representatividade do Governo em Brasília despencou.


Matemática incorreta
Alguns comentaristas políticos adoram ressaltar que o atual Governo da FPA é mais politizado que os anteriores. Mas que matemática maluca é essa que faz a gestão perder representantes políticos no Congresso Nacional?

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Realidade dos fatos
Nos 15 anos de poder a FPA nunca teve uma representatividade federal tão pequena. Os governos de Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT) sempre contaram com a maioria absoluta da bancada em Brasília.


Questão de justiça
No entanto, se a atual gestão perdeu apoio significativo em Brasília, por outro lado, aumentou a sua bancada na ALEAC. Os deputados Jamyl Asfury (PEN) e Marileide Serafim (PSL), eleitos pela oposição, se bandearam pro lado governista.


A chave do Senado
Até mesmo pelo atual quadro que a garantia de vitória de um candidato da FPA ao Senado tornou-se essencial. São dois senadores da base, Jorge Viana (PT) e Anibal Diniz (PT) e, um de oposição, Petecão(PSD). Se a FPA perder uma das vagas os oposicionistas ficarão em maioria no Senado.


Três anos e nada de Dilma
A presidente Dilma (PT) não deu as caras no Acre durante o atual Governo. Ao contrário do ex-presidente Lula (PT) que era visita constante no Estado. Dilma parece não ter esquecido a sua esmagadora derrota nas urnas acreanas em 2010.


Cidadã acreana
Logo na abertura dos trabalhos da ALEAC, o deputado Major Rocha (PSDB) vai apresentar projeto concedendo o título de cidadã acreana à presidente Dilma (PT). Conforme o rito o projeto irá ao plenário para votação. Quem votará contra?


Ironia do destino
A justificativa do deputado oposicionista é que com o título pode ser que a presidente Dilma (PT) venha ao Acre. Na realidade a situação acabará sendo uma “calça justa” para a bancada de apoio ao Governo.


Puxa e encolhe
Uma parte da assessoria política petista mais próxima ao governador defende a candidatura de Perpétua Almeida (PC do B). Em visita ao Juruá, o senador Jorge Viana (PT) levantou a bandeira de Anibal Diniz (PT), à reeleição ao Senado.


Quem vai e quem fica
Apesar dos esforços de Jorge Viana (PT) dificilmente Anibal Diniz (PT) será o candidato ao Senado da FPA. Claro que na política tudo é possível. Mas o quadro atual não beneficia Anibal, que está fazendo um bom mandato em Brasília.


Na companhia do “chefe”
Quem acompanha o governador Tião Viana (PT) na extensa agenda de inaugurações no Juruá é, justamente, a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B). Anibal Diniz (PT) não está na comitiva.


Cada um no seu quadrado
Segundo uma fonte que acompanha a agenda durante as inaugurações Perpétua (PC do B) e o senador Jorge Viana (PT) estão juntos no mesmo dispositivo. Mas “cada um na sua” como manda a boa política de vizinhança.


Ilhados
Os mais recentes movimentos no jogo eleitoral acreano deixaram os pré-candidatos ao Governo, Petecão (PSD) e Bocalom (DEM) isolados. Mas ainda é cedo para alguém jogar a toalha. Muitas águas vão rolar até as convenções partidárias.


Difícil de entender
O ex-prefeito de Acrelândia Bocalom (DEM) teria uma eleição relativamente fácil e barata para deputado federal. A sua recente memória eleitoral ajudaria demais na campanha. Mas ele prefere uma nova aventura majoritária.

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Gol de placa
O craque e deputado federal Romário (PSB-RJ) vai apresentar um projeto na Câmara Federal incluindo o estudo da Constituição Brasileira nas escolas. Já era tempo de alguém ter tido essa iniciativa. Conhecer os próprios direitos significa libertação social.


Com um olho no Acre
O diretor da Telexfree no Brasil, Carlos Costa, foi um dos primeiros a ligar para o advogado Roberto Duarte depois de entrevista política à nossa coluna. Ele está atento a todos os lances da política no Estado.


Prudência
O governador Tião Viana (PT) teria dito, em diálogo com o líder sindical dos policiais civis, Itamir Lima, que não podia prometer nada para 2015. Isso porque não sabe se será reeleito.


Cada dia contém a eternidade
Política não é um ciência exata. Tudo pode mudar num telefonema, num acontecimento inesperado ou numa desatenção de um candidato. Daqui até o dia da votação o tempo terá um significado precioso. Pré-candidatos que precisam viabilizar-se financeiramente e politicamente. Interesses diversos que rodeiam o jogo político por determinar o destino de milhares de pessoas no Acre. Portanto, o que se pode fazer é especular, informar e esperar. Mas o final da história só acontece mesmo quando terminar a contagem dos votos.


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