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André Kamai diz que Rocha deveria usar sobrenome de pessoas acusadas de tortura

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Depois que os deputados do PT anunciaram que anexariam “Lula da Silva” como sobrenomes que devem aparecer no painel eletrônico da Câmara dos Deputados, em Brasília, como forma de protestar contra a prisão do ex-presidente Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o deputado Major Rocha (PSDB) autor da denúncia que levou o líder petista a cadeia, classificou a iniciativa como “apologia ao crime” e virou alvo de ironias no Twitter por parte do coordenador da campanha de Marcus Viana e presidente PT, André Kamai.


O líder tucano criticou a sugestão do deputado federal Léo de Brito (PT) destacando que “não podemos admitir que o painel da Câmara seja palco do cometimento de um crime por aqueles que já solaparam o patrimônio público. Espero espera que o presidente da Casa, Rodrigo Maia, não autorize o pedido daqueles que querem transformar um presidiário em herói. Vamos responsabilizar aqueles que tentarem cometer crimes usando o painel”, disse Major Rocha que demonstrou descontentamento com a proposta de Brito.


O posicionamento de Rocha foi ironizado em um post de Twitter de André Kamai. Para o petista, “Se o deputado Major Rocha seguisse seus conselho sobre a mudança dos nomes dos deputados petistas no painel da Câmara seu nome superaria o de Dom Pedro I – Wherles Rocha Ustra Vieira Lima Cunha Temer Neves Loures Serra Jucá Pascoal Franco Bolsonaro Cabral Yussef da Silva Sauro”, comprando o tucano a figuras públicas acusadas de cometer diversos crimes, como tortura, assassinato, corrupção, lavagem de dinheiro.

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O deputado federal e agora pré-candidato ao governo do Acre, Major Rocha, vem adotando uma postura crítica e já fez várias denúncias contra as administrações petistas estadual e federal. O tucano é autor da denúncia que resultou na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do tríplex do Guarujá, apartamento avaliado em R$ 22 milhões – que o ex-presidente teria ganhado da empreiteira OAS em troca do favorecimento da empresa em contratos na Petrobras, segundo denúncia do executivo Leó Pinheiro.



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