Gladson Cameli (Progressistas) anuncia seu pré-candidato a vice-governador na tarde da quinta-feira, 15, em uma coletiva no Hotel Pinheiro, no Centro de Rio Branco.
Dias antes do anúncio, os bastidores da oposição fervilham. Até o domingo, 11, o deputado federal Major Rocha (PSDB) era o nome confirmado como vice. O próprio tucano confirmara a composição com o progressista.
Mas em um contexto político em que interesses estão em jogo, e ainda mais na oposição do Acre, o que se diz hoje pode não servir para amanhã.
Desde esta segunda-feira, 12, o nome do Coronel Ulysses Araújo, até então pré-candidato a governador do Acre apoiado por Tião Bocalom, presidente do DEM, aparece como o eventual vice de Gladson.
E não é factóide, balão de ensaio. Não. Ulysses esteve reunido com Gladson, conversou sobre o assunto. O terreno até a reunião desta segunda foi preparado por interlocutores do Coronel que já vinham conversando com o progressista.
Seria, de certa forma, o sonho de Cameli: ele tiraria de seu caminho um adversário que lhe causaria um enorme estrago eleitoral e, enfim, conseguiria, pelo menos em tese, a tão sonhada unidade das oposições.
Em um eventual governo de Gladson Cameli, Ulysses não seria um vice estilo decorativo. Ao contrário. Seria, além do segundo homem do Palácio, o gestor da Segurança Pública do Acre com status de super-secretário. Acumularia as duas funções com totais poderes.
Perguntando na noite desta terça-feira, 13, sobre quem será seu vice, se Rocha ou Ulysses, Gladson foi lacônico: “Os dois”.