As polêmicas em torno de Bruno Borges continuam. Agora, o amigo dele, Márcio Gaiote, foi à Justiça para exigir as cópias dos extratos bancários do “menino do Acre”. Bruno alega em juízo que a produção do primeiro livro da série Teoria da Absorção do Conhecimento (TAC), foi paga com dinheiro dos familiares.
Gaiote procurou a justiça no ano passado exigindo a prestação de contas das vendas dos livros publicados por Bruno Borges. Antes de desaparecer, o “menino do Acre” deixou um contrato em que concordava em repassar 4% dos lucros para o colega, mas não foi isso que aconteceu.
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Ao receber o pedido de prestação de contas, os advogados de Bruno alegaram que Gaoite não tem direito aos lucros porque todo o custo de produção e publicação foi quitado pelos familiares de Bruno, e não pelo jovem. Além disso, afirma que o item quarto do contrato assinado é nulo.
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O ac24horas teve acesso, com exclusividade, a uma parte do processo em que Bruno e Márcio debatem os direitos deles sobre a obra publicada e os lucros que elas renderam. O processo que já dura alguns meses deve demorar mais um pouco para ser encerrado.
Ao apresentar os custos para a produção da primeira publicação da séria, Borges remeteu ao judiciário, cópias de recibos de pagamentos emitidos pela editora do livro, Renata Carvalho. Valores que margeiam os R$ 50 mil, mas que não tiveram notas fiscais emitidas em nome dos pagantes, os pais de Bruno. Tudo repassado na conta bancária da empresária.
As alegações da Defesa de Bruno não agradaram aos advogados de Márcio. Eles dispararam críticas e colocaram em xeque as alegações de Bruno Borges e da especialista em livros contratada pela família dele. Os advogados foram taxativos em dizer que todas as informações postas ao processo são oriundas a alegações da empresária.
“Ademais, a alegação de que o quantitativo de vendas não corresponde com a realidade está embasado num relatório produzido pela própria [editora] que havia noticiado a venda de 17 mil exemplares físicos do livro, em entrevista fornecida no passado recente. O que, por si só, já nos remonta à contradição e desconfiança”, questionam.