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Chuvas de fevereiro deste ano foram as maiores desde 1970 em Rio Branco, informa Coronel George, da Defesa Civil

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O mês de fevereiro de 2018 foi o fevereiro mais chuvoso dos últimos 48 anos em Rio Branco. A média prevista é de 280 milímetros de chuva para o período mas a precipitação foi de 624 milímetros entre os dias 1º e 28 de fevereiro deste ano –fenômeno que não acontecia desde 1970, quando começaram as medições oficiais das chuvas e do volume de água do Rio Acre.


Assim, as chuvas foram 122,1% acima da média e vieram concentradas: apenas entre os dias 13 e 14 de fevereiro choveu 98% do total previsto para o mês inteiro provocando grandes enxurradas. Um dos impactos é fortemente sentido na infraestrutura viária da capital, que vem sofrendo drasticamente com o fenômeno.


Além disso, as enxurradas ocorridas em fevereiro afetaram diretamente 1,5 mil famílias. Pelo menos 6.000 pessoas foram prejudicadas com as chuvas concentradas que elevaram subitamente o nível dos igarapés.

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Os dados constam do relatório da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Rio Branco que está sendo disponibilizado para a comunidade. O documento utiliza informações da série histórica produzida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Agência Nacional de Água (ANA). As enxurradas ocorridas em fevereiro afetaram diretamente 1,5 mil famílias. Pelo menos 6.000 pessoas foram prejudicadas com as chuvas concentradas que elevaram subitamente o nível dos igarapés do Almoço, Judia, São Francisco, Batista e Dias Martins.


O coronel George Santos, chefe da Defesa Civil de Rio Branco, é quem assina o relatório. Ele explica que só não ocorreu uma alagação de grandes proporções na capital porque as chuvas foram intensas mas esporádicas aos longo da Bacia Hidrográfica do Rio Acre. “As chuvas não foram homogêneas na Bacia. Ocorreram concentradas em Assis Brasil mas em Brasiléia e Xapuri não”, exemplificou George Santos.


O nível do Rio Acre chegou a medir 14,50 metros, o que demandou a transferência de cinco famílias de suas casas paro o parque de exposições da Expoacre, o principal abrigo destinado às pessoas ameaçadas pelas alagações. As famílias já voltaram aos seus lares mas a estrutura do parque se mantém porque a previsão é de chuva acima da média no mês de março. Se for necessário, a Prefeitura de Rio Branco tem tudo pronto para atender os necessitados.


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