Menu

Pesquisar
Close this search box.

“Michel Temer, do PMDB de Flaviano Melo, foi quem vetou fuso horário”, diz líder de Tião

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O deputado Moisés Diniz (PCdoB) informou que o veto da volta do antigo fuso horário do Acre teve a sua publicação assinada pelo vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência da República.


“Michel Temer é do PMDB, mesmo partido do deputado federal Flaviano Melo, autor do projeto de lei que aprovou o refendo. Nessa cumbuca tem abelha”, observou o parlamentar.


O deputado estranha o fato de a publicação do veto ter sido assinada na ausência da presidente Dilma, que na terça-feira estava em viagem oficial ao Uruguai. “Por que o peemedebista não aguardou o retorno da presidente, porque sem publicação o veto é letra morta”, questionou.

Anúncio


Moisés afirmou que, desde o começo, alertou para o erro sobre os procedimentos de retornar ao antigo fuso horário do Acre.


“O referendo no Acre não podia decidir pela vida de amazonenses e paraenses. A consulta deveria ter sido realizada nos três estados. Os autores do referendo enganaram os acreanos. Agora temos que corrigir”, alerta Moisés.


O parlamentar defende que seja realizado um plebiscito nos três estados, conduzido pela bancada federal acreana, que deve negociar a nova lei com os dois estados amazônicos.


“Quando a lei alterou o fuso do Acre, alguns políticos da oposição passaram a politizar o assunto, virou bandeira de campanha. O referendo ocorreu no meio da guerra política do segundo turno, um erro sem tamanho”, lembrou Moisés.


Para o deputado, setores da oposição navegaram na mudança do fuso horário, aproveitando o fraco desempenho da Frente Popular, especialmente da candidata Dilma Roussef, que teve o seu campo político dividido, com a candidatura de Marina Silva.


“Eles não perdoaram, agiram com certa brutalidade, criaram factoides, como ‘horário de Deus’ e outras indecências. Nossa militância não reagiu e os políticos da FPA ficaram amedrontados, quase que acovardados”, lamenta o líder.


De acordo com o deputado, chegou a hora de enfrentar esse assunto abertamente, porque, segundo ele, não pode ficar só um lado falando.


“Nós devemos respeitar a decisão do povo, mas a população precisa saber que os seus líderes conduziram o processo de forma errada e que precisa ser corrigido”, conclui.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido