A estudante Bruna Alice, do curso de Engenharia da Universidade Federal do Acre, passou um momento no mínimo desagradável ao tomar água em um bebedouro no bloco de Enfermagem da instituição nesta quarta-feira, 27. Ela encontrou carrapatos e larvas dentro do bebedouro. A denúncia foi feita pela própria acadêmica em sua página no Facebook por meio de fotos e um vídeo.
“Essa foto é de desespero e choro! Eu com uma sede depois de uma aula em pleno 27 de dezembro resolvo beber um copo de água aqui no bloco de enfermagem na Universidade Federal do Acre. Como eu estava conversando com minha amiga só enchi o copo e bebi. Quando eu olhei para o copo me deparo com várias larvas e carrapatos. isso é revoltante. Não é uma fatalidade nem descuido. É um atentado à saúde de nós estudantes. Estou em desespero!”, narra a estudante.
A assessoria de imprensa da Ufac disse ao ac24horas que o que houve foi um “fato isolado”. “Esse bebedouro estava desligado, desativado. Há três dias ele estava desligado esperando o recolhimento da Prefeitura do Campus, porque ele estava com defeito. Acontece que alguém pegou um galão, porque eles são fixos, colocou lá e ligou de novo. A gente já providenciou a retirada do bebedouro de lá (Enfermagem) e a limpeza dos demais estão sendo providenciadas pela Prefeitura do Campus”, informou a assessoria, que reconheceu a falha da instituição. A assessoria também informou que em nenhum momento a Reitoria foi procurada pela aluna e que o fato veio à tona a partir da imprensa.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Acre, Richard Brilhante, cobrou providências.
“Fizemos hoje uma solicitação para a prefeitura do Campus de limpeza em todos os bebedouros. E após, um laudo da água que está sendo ofertada para os alunos.Temos batido em cima dessa questão da água, primeiro por causa da limpeza, que sempre deixa a desejar, segundo com relação ao abastecimento e a falta de capacidade para atender a quantidade de alunos que a UFAC tem.
A Ufac gastou para instalar bebedouros industriais e fazer toda a instalação, depois gastou novamente para tirar e instalar esses pequenos, com a justificativa que os industriais oxidava, mas a verdade é que tanto nos industriais quanto nesses convencionais, não há um cuidado por parte da Universidade.”