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Governo do Estado começa a reduzir turmas do CEBRB e professores protestam

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Professores do CERB (Colégio Barão do Rio Branco), tradicional instituição de ensino localizada no Centro da capital, construído nos anos 1950, estão preocupados com a possível redução de turmas de alunos e até a desativação da escola. A medida ainda não foi oficializada pelo governo do Estado, que admite essa possibilidade.


O porta-voz do governo, Leonildo Rosas, informou que “há alguns anos a SEE (Secretaria de Educação) está tentando diminuir o número de turmas por turno, haja vista que já foi de 24 salas em funcionamento, hoje são 20 e a meta é adequar a uma escola padrão, que seriam 12 turmas por turno. Este ano ficaríamos com 14”.


Segundo o porta-voz não há previsão de “fechamento”. Seria uma “reordenamento” proposto pela Secretaria de Educação.

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“Para facilitar essa adequação, foi aberto o ensino médio em cinco escolas, dentre elas Colégio Acreano, Diogo Feijó e Carlos Vasconcelos, que estavam com salas ociosas. Mais duas coisas: os alunos das escolas que iriam ser encaminhados para o CEBRB, e que agora vão continuar nas suas escolas aprovaram, a mudança. A outra é que, se houver necessidade, serão abertas quantas salas forem necessárias no CEBRB. A SEE está dialogando com a equipe das escolas e pactuando o reordenamento”, afirma.


Um grupo de professores da instituição de ensino emitiu uma opinião no Facebook sobre a medida do governo.


Para os professores, o governo “parece não estar pesando na balança o impacto que tal medida vai ocasionar em um grande número de alunos, professores e funcionários da escola. Para se ter uma ideia do quadro: a demanda por matrículas no CEBRB já é muito grande com as turmas existentes atualmente! A diminuição das referidas turmas só agravará esse problema; professores que têm uma vida inteira de dedicação na escola correm o risco de ser remanejados devido ao grande número de turmas que precisam para fechar sua carga horária. O mesmo ocorrerá com o quadro de funcionários, pois, com tal medida, buscam reduzir ainda mais um número que já não é adequado”.


Os professores suspeitam que há intenção do governo de usar o prédio do CEBRB futuramente como sede de alguma secretaria de Estado.


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