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Marcus ou Gladson, quem vai tomar mais café nas casas dos eleitores?

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O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) criou uma marca desde a eleição de 2012: andar muito e conversar diretamente com a população. O agora pré-candidato ao Governo, mesmo depois das duas vitórias eleitorais, manteve o costume de estar sempre presente nos bairros da Capital durante a sua gestão. E como o povo do Acre “adora uma prosa” o estilo funcionou. Esses dias recebi mensagens de alguns petistas reclamando que o senador Gladson Cameli (PP), também candidato, está imitando o estilo de tomar café e conversar com a população. Prova que a proximidade com o eleitorado realmente pode gerar bons frutos nas urnas. Não vejo nenhum problema nessa prática, muito pelo contrário, acho importante os eleitores terem esse contato direto com os candidatos. Assim poderão avaliar quem está mais qualificado para governar o Estado nos próximos quatro anos a partir de 2019. No olho no olho fica mais difícil mentir. A sabedoria popular é muito mais sagaz do que alguns imaginam. Agora, a pergunta que não quer calar: quem é que vai tomar mais café durante a campanha de 2018? Marcus ou Gladson? E quem vai falar a verdade para a população acreana? Façam as suas apostas porque o jogo sucessório já começou.


Aos leitores
Passei alguns dias viajando pelo Brasil fazendo a apresentação do meu novo livro O Despertar de Homens Comuns – Em Busca do Propósito com Sri Prem Baba (Editora BestSeller). Por isso, passei um tempo sem atualizar a coluna. Mesmo no período em que fiz a pesquisa para a obra na Índia consegui manter este espaço para a reflexão política atualizado. Mas dessa vez não deu. A boa notícia é que a partir desta terça (21) passarei alguns dias, em Brasília, trazendo informações “quentes” dos bastidores políticos no Congresso Nacional. E no próximo dia 14 de dezembro lançarei o meu livro em Rio Branco e no dia 21 em Cruzeiro do Sul. Bola pra frente!


Quadro representativo
Essa candidatura do Coronel Ulysses (Patriotas) ao Governo será importante. Garantirá o debate entre os candidatos na TV. Porque no caso de uma eleição polarizada apenas entre o Marcus e o Gladson alguém poderia não querer
debater ao vivo os problemas do Acre. Assim, com pelo menos três candidatos, não tem para onde fugir. Quem não quiser comparecer aos debates em 2018 estará em desvantagem.

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Coerente
Ninguém da oposição pode falar nada contra o Bocalom (DEM). Ele foi preterido e ignorado pelo PP e o PMDB. Com o seu histórico político merecia uma maior atenção dos partidos. Portanto, o DEM apoiar o Coronel Ulysses é uma decisão coerente e necessária.


Nada resolvido
Essa candidatura do Ulysses com o apoio do DEM pode sim decolar. Não será uma “galinha morta” como alguns podem imaginar. Deve trazer a questão dasegurança pública como elemento principal. Um aviso aos navegantes: ninguém ganha eleição antes de abrir as urnas. Então quem está errando muito que se prepare para a decepção.


A alça dos caixões
Marcus terá a sombra das desconfianças que recaem sobre o ex-presidente Lula (PT) na sua campanha. Por outro lado, Gladson terá que velar o cadáver do presidente Temer (PMDB) e a sua baixa popularidade. Dizer que a oposição do Acre não apoia o Governo Temer é subestimar a inteligência das pessoas. Então esses cargos federais todos nas mãos do PP e PMDB foram dados por quem? Em troca do quê?


Mais fiel
Nesse sentido admiro o senador Petecão (PSD). Nunca negou a sua posição em relação ao Governo Temer. Também o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), que trouxe muitas verbas ao Acre pela sua proximidade do atual Governo e assume o apoio a Temer. A verdade é sempre o melhor marketing.


Espaço aberto
Acho que o deputado federal Alan Rick (DEM) deveria mesmo sair candidato ao Senado na coligação DEM-Patriotas. Outra coisa, se Bocalom for vice de Ulysses a chapa ficará ainda mais forte. Ninguém deve subestimar essa junção política num momento em que o conservadorismo campeia a política brasileira.


Tudo tem a sua hora
A possível candidatura do reitor da UFAC, Minoru Kimpara, pela Rede ao Senado terá uma representatividade reduzida. Minoru deveria ser candidato ao Governo. A sua presença nos debates seria muito importante. O reitor tem o que mostrar como o gestor que transformou a UFAC. Mas não acredito que vá abandonar ainda mais três anos da reitoria por uma aventura eleitoral.


Jogo de cartas marcadas
Para o Senado, conhecendo o eleitorado acreano, os candidatos com chances reais são o Jorge Viana (PT), o Ney Amorim (PT), o Petecão (PSD) e o Bittar (PMDB). Os outros entrarão como figuração, na minha modesta opinião. Mas
claro que cada eleição tem as suas surpresas.


A força da mídia
O jovem presidente do Livres, Rodrigo Pires, está usando todas as ferramentas de comunicação à sua disposição. Tem tido presença constante nas redes sociais. Agora, se os internautas vão ou não embarcar no seu projeto já são outros 500.


Quem sabe faz a hora
O mais importante numa eleição é o debate. Colocar para os eleitores os problemas do Acre e as possíveis soluções. E não faltam temas para serem debatidos, segurança, saúde, educação, produção e infraestrutura. O eleitor deve
escolher quem tem mais capacidade de gestão e não só “bossa” política. Depois da escolha feita não tem choro e nem vela. Nesse momento delicado econômico que o Brasil atravessa é preciso gente capacitada para a gestão. Senão a vida que já anda complicada para os acreanos pode piorar ainda mais.


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