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Depois de ameaçar enfrentar o PT em disputa eleitoral, PSDC divulgará nota defendendo a unidade da Frente Popular

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Ray Melo – [email protected]
da redação de ac24horas


A grande marca dos partidos políticos no Acre tem sido o blefe para se valorizar dentro de seus blocos. Na oposição, as legendas tidas como de maior expressão se apressam em trabalhar os futuros espaços na administração municipal e lançam os pré-candidatos as prefeituras dos municípios acrianos. Do lado dos situacionistas as barganhas iniciaram na posse dos vitoriosos de 2010.


O PSDC é um dos partidos governistas que apesar do espaço dentro das administrações da FPA, fez vários blefes, desde que conquistou duas cadeiras na Aleac. No início de 2010, a pressão dos democratas cristãos era em torno dos cargos concedidos aos partidos aliados, no segundo semestre, a busca pela valorização é pela participação na administração da capital.

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Depois de ameaçar lançar o nome do deputado Edvaldo Souza, como possível candidato a prefeitura de Rio Branco, e questionar os métodos de escolha dos candidatos pelo PT, legenda dominante da coligação F PA, os políticos ligados ao PSDC mudaram misteriosamente de opinião e começaram a pregar a unidade dos partidos de frente.


Segundo informações de membros da executiva estadual do PSDC, será apresentada ainda nesta terça-feira, 20, uma nota do partido, sobre a unidade da FPA. Os políticos ligados a legenda vão reafirmar o compromisso e total apoio as medidas adotadas pelo PT e pelos responsáveis pela escolha do candidato, Tião Viana e Raimundo Angelim.


As “reivindicações” do deputado Eber Machado, parecem que surtiram efeito. Machado questionou a imposição do nome do diretor do Deracre, Marcus Alexandre, como o candidato a prefeitura de Rio Branco, afirmando que os petistas não acreditavam na liderança política dos acrianos que disputam a indicação. Éber chegou, inclusive a se lançar candidato a prefeitura da capital, em tom de ameaça dos líderes da aliança que administra o Acre há 12 anos.


O que os demais partidos questionam é qual teria sido a negociação entre os dirigentes do PSDC e o alto clero da FPA, para que o indócil partido aceite as determinações dos cardeais da coligação e permaneçam submissos as escolhas cabeças de nomes  para chapas majoritárias, dos quadros petistas.


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