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Últimas eleições revelam que eleitor acreano quer alternância de poder

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O prefeito Marcus Viana venceu as eleições municipais passadas, no 2º Turno, contra o então tucano e ex-prefeito de Acrelândia,   Tião Bocalom, com uma diferença de somente 2.739. Um percentual pequeno de pouco mais de 1%. Em 2010, Sebastião Viana também teve uma eleição apertada contra o mesmo Bocalom. Para o cientista político da Fundação Milton Campos, Luciano Dias, esse pequeno diferencial numérico aponta para uma iminente mudança no Acre.


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O atual grupo político que comanda o Estado há quase duas décadas, fundamentado num discurso de desenvolvimento a partir do uso correto da floresta, estaria ameaçado.

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“O Acre é um exemplo desse momento de transformação brasileira. Esse grupo que está no poder foi eleito legitimamente, mas a cada eleição a vantagem que ele alcança nas urnas é cada vez menor. Tanto na eleição na capital, como no estado, a diferença que ele vai acumulando é muito pequena. Isso significa que o eleitor está prestes a uma mudança. Assim como no resto do Brasil, existe um desejo de mudança”, disse o cientista político durante palestra na manhã desta sexta-feira, no auditório da Acisa, para filiados do Partido Progressista (PP), de Gladson Cameli.   


Porém segundo o doutor em ciência política do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, para que essa mudança ocorra é necessário preparo político para que o eleitor confie no candidato um mandato majoritário.     


“É claro que isso depende como os candidatos vão se planejar, vão se apresentar, vão preparar essa mudança. Mas o Acre não é diferente do resto do Brasil nisso. O eleitorado está sinalizando para essa mudança”, acrescenta.


 


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