Os moradores do bairro Tancredo Neves e de localidades adjacentes foram beneficiados nesta quarta-feira (1º de novembro) com os serviços prestados pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do projeto “Quarta na Comunidade”. Criado com o objetivo de aproximar cada vez mais o Ministério Público do cidadão, o projeto já soma excelentes resultados e tem levado cidadania a várias regiões da Capital, Rio Branco.
Os serviços
Na edição desta quarta-feira, os moradores do bairro Tancredo Neves e adjacências tiveram à sua disposição os serviços de várias unidades do Ministério Público, como Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), Ouvidoria, 13ª Promotoria Criminal, Centro de Atendimento à Vítima, Núcleo de Apoio Psicossocial em Dependência Química .
Os casos que não são resolvidos na estrutura montada no pátio do Centro de Saúde Roney Neves, localizado na entrada do conjunto habitacional Adalberto Sena, foram encaminhados para as promotorias específicas.
No início da manhã o coordenador do projeto, procurador de Justiça João Marques Pires, concedeu entrevista à TV Acre, afiliada da Rede Amazônica de Televisão, para falar desta edição do “Quarta na Comunidade”.
Em seguida, ele participou, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento (CEAF) do MPAC, de uma reunião com representantes de vários órgãos estaduais e municipais, para discutir as demandas apresentadas pela comunidade durante a edição do projeto realizada na regional da Baixada.
Rendendo frutos
A promotora de Justiça Myrna Teixeira falou dessa edição do projeto. “É um projeto que já está rendendo frutos. Nesta edição já fizemos mais de dez atendimentos até esse presente momento, apesar da chuva. Só em poder levar os serviços da forma como estão sendo levados pelo MP, com todo o aparato de pessoal para as comunidades, é um exemplo a ser seguido, é um exemplo que merece total apoio de nós, promotores e procuradores de Justiça”, salientou.
Ela ressaltou a importância do projeto “Feminicídio – Nem um segundo a mais. Um segundo vale uma Vida”, lançado pela 13ª Promotoria de Justiça Criminal. “É um projeto que merece o nosso total apoio e deveria ser levado a todos os municípios do estado”, acrescentou Myrna Teixeira.
O presidente do bairro Vila Nova, Marcos Rocha, parabenizou o MPAC pela iniciativa de levar o projeto aos bairros.
“Fico muito contente com essa iniciativa do Ministério Pública, de trazer para os bairros os seus serviços. Estamos sendo agraciados em nossa regional, onde podemos chegar mais perto do MP”, salientou. E continuou: existem pessoas, que têm medo de chegar até ao Ministério Público e muitas vezes, quando chegam lá e se deparam com servidores de paletó e gravata, ficam tímidas e não sabem sequer explicar o que estão querendo. Elas (moradores) precisam saber que as pessoas (membros e servidores) estão lá para atendê-las e garantir seus direitos”, destacou Rocha.
“Hoje, temos a satisfação de receber o MP em nosso bairro, em nossa regional, e isso é muito importante. Está de parabéns o Ministério público pela iniciativa”, enfatizou o presidente do bairro Vila Nova.
Iniciativa louvável
Joana D’Arc Figueiredo de Melo, presidente do bairro Irineu Serra, também elogiou o Ministério Público pela iniciativa. “É muito louvável essa atitude do Ministério Público, de levar esse atendimento para as comunidades, até porque tem muita gente carente nesses locais. Está de parabéns o MP por essa iniciativa. Essa vinda foi extraordinária. O Ministério Público está cumprindo sua missão de andar de mãos dadas com a população”, enfatizou.
Lançamento
Titular da 13ª Promotoria de Justiça Criminal – de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, a promotora de Justiça Dulce Helena de Freitas Franco aproveitou essa edição do projeto para fazer o lançamento da campanha “Feminicídio – Nem um segundo a mais. Um segundo vale uma vida”.
“Desta vez estamos lançando essa campanha. Os dados são alarmantes. A cada duas horas uma mulher é assassinada no Brasil. Três, em cada cinco mulheres, são vítimas de relacionamentos abusivos. A 13ª Promotoria está lançando essa campanha, para jogar luz sobre essa violência silenciosa”, destacou a promotora de Justiça, ao falar da importância da campanha.
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