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Rocha vota para que Temer seja investigado e diz que falta o resto da quadrilha

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O deputado federal Major Rocha (PSDB) manteve sua postura pela investigação de todo e qualquer ato que tenha base ou fundamento contra políticos e votou novamente pela investigação da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da república Michel Temer. Como da outra vez onde, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rocha votou contrário ao relator e pela investigação.


“Nossa posição sempre foi pelas investigações, pois somente assim os fatos denunciados seriam esclarecidos, seja na forma de comprovação da denúncia ou com a inocência de Temer. Não podemos ficar omissos e com um presidente cuja condenação pode vir tão logo ele tire os pés do Planalto. A verdade não pode tardar e a investigação é o melhor caminho”, destacou.


Rocha ressaltou que o trabalho de faxina no Planalto começou com o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef e precisa ser terminado com a retirada do restante da quadrilha: “Até agora fizemos apenas 50% do trabalho de faxina, mas estamos na luta pela retirada do resto da quadrilha”.

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Mas o deputado tucano salientou ainda que a denúncia ofertada pelo ex Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, revela ter a organização criminosa (Orcrim) se iniciado ainda em 2006, nos tempos do “mensalão do PT” e de Lula no Planalto.


“Ora, o PT votou pela aceitação da denúncia atual e, com isso, chancelou as ligações da atual Orcrim do PMDB com o partido deles [PT]. E quem disse isso foi o Janot. Assim, eles admitem estarem também envolvidos. Ou seja, até para os petistas a atual quadrilha é apenas uma continuação da Orcrim de Lula e companhia”, complementou.


O deputado Rocha afirmou ainda a intenção de repetir o voto contrário aos interesses do presidente Temer quando a questão for levada o plenário da casa para a decisão final. Para o parlamentar, se a Câmara não autorizar a investigação, corresse o risco de apenas empurrar a sujeira para debaixo do tapete: “Só o que queremos é a resposta às acusações da PGR”.


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