A estrela da plenária da FPA, em Sena Madureira, o provável candidato ao Governo, prefeito da Capital Marcus Alexandre (PT), não pôde participar. Ele estava em Rio Branco dando assistência às pessoas que sofreram com o temporal da última sexta. Mesmo assim foi o nome mais falado em todos os discursos. O prefeito foi representado pela sua mãe Dona Tânia. “O Marcus não poderia estar aqui sabendo que tem tantas famílias precisando dele, em Rio Branco, neste momento,” disse ela.
Durante a sua fala o governador Sebastião Viana (PT), que coordena o processo de escolha, afirmou: “Dentro de 15 dias o Acre saberá quem será o candidato a governador da FPA”. O governador reclamou ainda que “uma política suja tirou as obras da BR das mãos do seu Governo.” A última plenária do PT, antes de bater o martelo sobre a candidatura ao Governo, teve o discurso dos outros três pré-candidatos, mas o clima entre as lideranças políticas e os militantes deixou claro que a escolha deverá recair sobre o prefeito da Capital.
O deputado federal César Messias (PSB) elogiou o processo. “Essa é uma maneira diferente de fazer política dando opções de candidatos para disputar a eleição para o povo escolher. Queremos alguém que tenha o perfil de quem acorda cedo, trabalha e tem condições de administrar o Acre,” garantiu.
Por outro lado, o pré-candidato ao Senado, Ney Amorim (PT) salientou: “O Marcus não está aqui porque primeiro precisa cuidar das suas obrigações como prefeito e depois da agenda política. Aceitei esse desafio dos partidos da FPA de ser candidato ao Senado olhando esse cenário político. Aprovam uma reforma que tira direitos trabalhistas e apoiam o presidente Temer (PMDB) que tem só quatro por cento de aprovação. O nosso senador Jorge Viana (PT) está fazendo um trabalho quase que sozinho no Senado para defender os direitos da nossa população. Não sou de atacar ninguém, mas temos que falar da situação.”
Jorge Viana, pré-candidato à reeleição, fez várias indagações para as pessoas refletirem sobre o momento complexo que o país atravessa. “ A nossa sociedade não pode ficar embrutecida e sem tolerância. O Marcus é um prefeito competente que deixa apavorada a oposição. Nós vamos sair mais unidos desse processo ouvindo as pessoas pra ver como melhorar ainda mais as suas vidas. Tem gente que joga pedra na política e na democracia, mas como será o mundo pras próximas gerações? Se a oposição quisesse pegar o Governo pra fazer melhor tudo bem, mas não é isso. Eles vão ter que carregar o caixão do Temer que está destruindo o Brasil. Vão querer implantar a política do Temer no Acre? Mas em que período se viveu melhor no país no tempo do Lula ou do Temer?”
O sonho dos candidatos
A vice Nazaré Araújo (PT) ressaltou as conquistas dos governos da FPA. “Estamos falando como falam as pessoas e as comunidades. É assim que vamos fazer a boa política. Está faltando um ano para o pleito e todos querem chegar mais rápido devido ao momento difícil que vivemos no Brasil. Teremos a oportunidade de debater o futuro. É importante a escolha da população. Nessas candidaturas da FPA temos pessoas capacitadas que poderão evitar a guerra e prevenir o crime. Vamos desfazer as mentiras da mídia. O nosso projeto da FPA está vivo e precisamos leva-lo a frente,” disse ela.
Já Daniel Zen (PT) preferiu ressaltar os avanços conseguidos para o Estado pela FPA. “Quando a gente olha para os números que medem o resultado do nosso trabalho nos governos da FPA, a gente só vê a melhoria dos indicadores em todas as áreas da Gestão,” garantiu. Enquanto Emylson Farias (PDT) confessou ter recebidos muitas ameaças pelo seu trabalho na Segurança Pública. “As ameaças são constantes todos os dias, mas aprendi a conviver com isso. Estamos dando a vida pra proteger as pessoas. No próximo dia 27 de outubro o Acre sediará uma reunião nacional sobre segurança. Precisamos olhar o sentimento das nossas comunidades e dar uma resposta à altura,” disse Emylson.
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