Era exatamente 22.30 horas quando o celular toca. Do outro lado da linha uma boa fonte do PV para passar a informação à coluna: “acabamos de sair de uma reunião com os partidos que apóiam Márcio Bittar ao governo, que nos convidaram para aderir ao grupo. Preferimos continuar na aliança com Tião Bocalon (PSDB) e Sérgio Petecão (PSD)”. Segundo outra fonte, essa ligada ao PMDB, a reunião tinha tudo para não dar certo desde o início: “o Márcio é o nosso candidato ao governo e o Gladson Cameli a senador, a gente não tinha muito o que oferecer”. Durante o encontro ainda colocaram o prefeito Vagner Sales (PMDB) na linha para dizer que não tinha nada contra a adesão de Henrique, Márcio Bittar também entrou na ligação, mas, deu chabu. “Estamos fechados com o Petecão e o Bocalon”, revelou um verde importante. Antes da reunião Henrique Afonso ouviu Tião Bocalon e Sérgio Petecão, que lhe disseram que podia ir ouvir o que tinham a dizer. Hoje, Henrique Afonso estará discursando em dois churrascos, um patrocinado por Tião Bocalon, numa chácara na curva do Tucumã, e outro na “Fazenda Boi Cagão”, do senador Sérgio Petecão. A sua candidatura ao governo e a de Tião Bocalon ao Senado, a cada dia amadurece mais na aliança PV-PSD-DEM.
Essência do parlamento
Uma das máximas do Parlamento é que, quem tem maioria dá o tom político. Vejo como toscos os argumentos da oposição de que, os deputados da base do governo foram ditatoriais na aprovação de matérias do Executivo, na Aleac, principalmente, a peça orçamentária. A oposição é minoria e tem que entender assim. E foi a população que os colocou minoritários.
Não conheço
De Wanderley Dantas até Tião Viana não conheço um governante que não buscou maioria na Assembléia Legislativa, seja conquistada na eleição, seja por alianças partidárias, isso é natural.
Também na presidência
E também foi assim com Fernando Henrique Cardoso, com Lula e agora com a Dilma Roussef.
Soa como infantilidade
Soa por isso como protesto de menino birrento a oposição se sentir oprimida pela base do governo. É hipocrisia. Se estivesse no poder teria o mesmo comportamento da situação.
Ninguém entendeu
Ninguém conseguiu entender a desinformação de alguns deputados da oposição sobre a Chefe do Gabinete do Tião Viana, Márcia Regina, acusada de manipular os votos da base do governo.
Tom político
Quem dá o tom político na sua base de sustentação na Aleac é o próprio Tião Viana.
Mostrando a bunda?
“Chega dos deputados ficarem baixando a cabeça e mostrando a bunda para o governo”. E tem isso no Parlamento, deputado Gilberto Diniz (PTdoB)? Pensei que só tinha na Parada Gay!
Derrota do napoleão
Deputado Gilberto, essa é uma posição perigosa: foi assim que Napoleão perdeu a guerra.
Muita boca e pouco voto
Nilson Areal, Nelson Sales, Normando Sales, Zé Vieira, Gilberto Diniz, Gerlen Diniz, Zenildo Vieira, Jairo Cassiano são candidatos à Aleac, em Sena. É muita boca para pouco mandi.
Sem contar com isso
E sem levar em conta as dezenas de candidatos de outros municípios que beliscarão votos naquele colégio eleitoral. Em síntese: quem quiser se eleger terá de buscar votos fora.
Sem intenção
O deputado Luiz Tchê (PDT) me ligou e disse que, o fato de buscar a independência do Legislativo, não implica em dizer que, poderá levar o PDT para formar no bloco da oposição.
Política é convicção
O deputado Tchê (PDT) não pode ser visto como um “rebelde” por pertencer à base do governo e ter posição diferente em algumas matérias. Ruim na política é não ter convicção.
Boataria aumentando
O boato que mais aumenta nos bastidores petistas é que o ex-prefeito Angelim poderá ser o vice do Tião Viana. Só teria um problema: desfalcaria a chapa de deputado federal do PT.
Diminuiu a certeza
Na conversa com parlamentares do PCdoB nota-se a diminuição da esperança da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) vir ser escolhida para ser candidata única ao Senado da FPA.
Só fecha em abril
Esse cabo-de-guerra entre o senador Anibal Diniz (PT) e a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) pela candidatura única de senador deverá rolar no mínimo até o mês de abril.
Nada se resolve
Janeiro é começo de ano, fevereiro é carnaval, e somente após esse período e que começam acontecer asa definições no meio político acreano, é a praxe em todas as eleições.
Troca de apoio
O deputado Walter Prado (PROS) não apoiará mais a candidatura da deputada federal Antonia Lúcia (PSC), deverá fazer dobradinha para Federal, com o Roberto da Princesinha (PROS).
Não se coloca
Com a experiência que tem a Antonia Lúcia já deveria ter aprendido que, em política não se coloca o pescoço debaixo de guilhotina. Na chapa PSDB-PP-PMDB só tem cobra criada.
Gritar muitas aleluias
É uma chapa que não deve passar de dois deputados federais, e para ela ganhar da Márcia Bittar (PSDB), Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB) terá que gritar muitas aleluias.
Campanha redonda
O deputado Eber Machado (PSDC) monta uma campanha redonda à reeleição, formando bases no interior e ampliando as da Capital e sem falar que, ele terá forte estrutura de campanha.
Todos mal
Um importante dirigente tucano se mostrou ontem num papo político, preocupado com os prefeitos do PSDB. “Se não melhorarem será prejuízo ao Márcio tê-los no palanque”, previu.
Farra de ilegais
Ao que parece os prefeitos do interior pouco se lixam para o TCE e MP, continuam com os quadros com servidores com contratos temporários usando o artifício da terceirzação.
Cafuné na careca
Agora eu sei que chegou o Natal. O deputado Jonas Lima (PT) já não critica mais o assessor petista Nepomuceno Carioca nas conversas na Aleac. Deve ter levado um cafuné na careca.
Nem uma ruela
Ao saber da entrevista do deputado federal Márcio Bittar (PSDB), na TV-RIO BRANCO, o criticando por não cumprir suposto compromisso de lhe apoiar para o governo, o senador Sérgio Petecão (PSD), não deixou por menos: “não devo ao Márcio uma ruela de favor”. E pediu ao Bittar para cessar o choramingo por candidatura única ao governo, porque, isso já morreu. “Ele e os que o cercam se acostumem com isso”, disparou um irritado Petecão.