Afastado do cargo sob suspeita de corrupção, após investigação da Polícia Federal, que constatou diversas irregularidades em contratos e desvio de recursos, o diretor de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Purus DSEI-ARPU, Sérgio Ricardo Alves de Oliveira, poderá ser expulso do PMDB, caso as investigações comprovem sua participação nas irregularidades encontradas até o momento.
A informação foi confirmada pelo presidente regional do PMDB, o deputado federal Flaviano Melo, que destaca que não tem qualquer conhecimento quanto ao conteúdo do que foi efetivamente apurado pela investigação conduzida pela Polícia Federal, tendo em vista que referido procedimento tramita em sigilo. Sérgio Ricardo chegou ao cargo através de indicação do conselho político peemedebista do Acre.
Flaviano Melo destaca que “o administrador do DSEI Regional Alto Rio Purus exerce seu cargo de forma pessoal e sem qualquer ingerência da direção partidária, sendo de sua inteira responsabilidade os atos que pratica na condução do distrito”. Flaviano diz que não aceita e jamais compactuará com a prática de qualquer ato que atente contra a legalidade e a moralidade administrativa na condução da coisa pública.
Segundo o cacique do PMDB, “a condução da coisa pública deve se dar com zelo, eficiência e honestidade. Defendo todas as apurações em curso promovidas pelos órgãos competentes, que devem ser realizadas, como aparentemente têm sido, com a preservação do amplo direito de defesa e do contraditório”. Flaviano Melo não descarta a punição do filiado, caso sejam confirmados os atos de corrupção.
“Tão logo seja o conteúdo da investigação tornado público, e ficando evidenciado o envolvimento concreto de filiados do PMDB em atos ilícitos, convocarei a Executiva Regional a fim de que sejam adotadas todas as medidas disciplinares internas aplicáveis ao caso”. Questionado se o caso é passível de expulsão, o líder do PMDB disse que seu posicionamento é claro e a punição será exemplar.